Lendária no cenário contemporâneo do rock psicodélico, The Brian Jonestown Massacre faz barulho por aqui. Fundada por Anton Newcombe, única constante em meio à multiplicidade de membros, a banda, com 35 anos de existência, passa pela primeira vez no Brasil nesta semana e presenteia a capital aniversariante. Nesta sexta-feira (21/4), o icônico grupo toca no Picnik em um evento gratuito, com vários projetos do universo da psicodelia, na Praça Portugal, a partir das 14h.
Inesperada pela maioria do público, a visita sul-americana do Brian Jonestown Massacre tornou-se rapidamente um fenômeno dentro do nicho alternativo. O músico Arthur Rodrigues, 29 anos, cuja idolatria pela banda já completa uma década, vem direto de Uberlândia (MG) com uma caravana de oito carros lotados de fãs e artistas que querem presenciar a apresentação. "Nem no meu sonho mais feliz eu imaginava que isso aconteceria", se emociona.
Firefriend, de São Paulo, e as bandas Joe Silhueta e Orquestra Alada, do DF, puxam a fila dos outros shows no palco principal. A abertura, logo no início da tarde, fica por conta do projeto estreante Gharana Eletroacústica, união da dupla Tartamudo com o consagrado cineasta e músico André Luiz Oliveira.
Enquanto se desenrola essa ação, é a música eletrônica e black que impera a apenas alguns metros dali. DJ Marky, de São Paulo, toca seu set por aqui pela primeira vez, atração principal do palco Disco'n'Funk. Os produtores Elvira Cachorra, Bell Mesk, Ogunda-O, Lethal Breaks e Jean C completam a line-up. Um mercado de economia criativa com feira de vinil, área kids, espaço gastronômico e múltiplas oficinas também fazem parte do festival, que completa 11 anos de atuação em 2023.
*Estagiário sob a supervisão de Severino Francisco
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