Evento de samba no Sesc terá Xande de Pilares e 7 Na Roda

O Sesc promove a movimentação da cultura da capital com o evento Sesc+Samba, que traz Xande de Pilares para show gratuito no Setor Comercial Sul

Pedro Ibarra

postado em 10/02/2023 06:42

(crédito: Guto Costa/Divulgação)

Independentemente do que é mais popular na música da capital, sabe-se que o brasiliense gosta de música e festa. O Sesc percebeu essa brecha e decidiu investir em festejos locais e nos ritmos e artistas brasileiros. Esta semana, a instituição decidiu entrar no clima da chegada do carnaval e fazer o Sesc Samba, um evento gratuito encabeçado por nada mais, nada menos que Xande de Pilares.

Além do cantor, que ficou conhecido como líder do grupo Revelação, e ganhou o mundo com faixas como Tá escrito, Deixa acontecer e Só depois. O evento trará uma lista de atrações com grandes nomes do samba da cidade. Afinal, a ideia não é trazer uma estrela, é movimentar a música da cidade. Completam a lista DJ Barata, Bateria da Aruc, Filhos de Dona Maria, 7 Na Roda e Elas que Toquem.

Segundo Valcides de Araújo, diretor regional do Sesc-DF, a intenção é trazer outras formas de divertir o público. "Nosso desafio é democratizar os grandes espetáculos e shows. Levar cultura de qualidade para todos os públicos. E em locais acessíveis e importantes como o Setor Comercial Sul. Precisamos ocupá-los e reutilizá-los também com cultura", explica o diretor.

Essa não é a primeira iniciativa, nem a última. Já foi realizado o Sesc Rap em junho de 2022, com o rapper Emicida encabeçando as atrações. Ainda estão preparados o Sesc Rock, para abril; Sesc Sertanejo, em agosto; e Sesc Pop, em setembro. "Nós queremos promover esse intercâmbio, essa troca de informações. Trazer grandes artistas, mas abrir espaço também para os talentos do nosso Distrito Federal", pontua Valcides.

A ideia de trazer Xande foi ideal para o festival, que queria um rtista do tamanho e peso da capital. "Xande é uma referência para o samba nacional. E a história e o sucesso dele inspiram as novas gerações", explica o diretor que exalta a iniciativa. ". O Sesc é mais cultura. E Brasília é referência de vários estilos, como rock, chorinho e, claro, o samba!", completa.