Música

Após 8 anos, o Festival Brasília de Cultura Popular está de volta

Depois de oito anos de interrupção, o Festival Brasília de Cultura Popular volta a ser realizado no Clube do Choro

Irlam Rocha Lima
postado em 27/01/2023 06:06
 (crédito:  Mike Sena/Divulgação)
(crédito: Mike Sena/Divulgação)

Oito anos após a última edição, o Festival Brasília de Cultura Popular volta a ser realizado. Aberta na última quarta-feira (25/1), a programação prossegue neste fim de semana com apresentações diversas, a partir das 19 h, no Espaço Cultural do Choro e na área externa do Clube do Choro, no Eixo Monumental.

Coordenadora geral da 11ª edição do evento, Danielle Freitas considera o festival  um palco aberto para os artistas da cidade, "que reforça a identidade do brasiliense no exercício do fazer cultural." Ela acrescenta: "É grande a emoção poder voltar, depois de tanto tempo, com este festejo que é um símbolo da cultura popular do DF".

Uma das manifestações artísticas mais aguardadas é a chegada do Calango Voador, mito do Cerrado e propósito primordial do projeto. O alado calango é protagonista de um espetáculo de bonecos gigantes, personagens e figuras em pernas de pau,acrobacias circenses.

"O Calango Voador é um mito sagrado, é um brinquedo do cerrado inventado para os candangos que traz com ele a ideia de criar uma tradição na cidade", explica Tico Magalhães, fundador do grupo Seu Estrelo e Fuá no Terreiro . "Hoje, o Calango Voador é reconhecido pelo seu poder de expansão, além de promover a ideia da preservação de um bioma nativo de valor inconcebível para o ecossistema brasileiro", acrescenta o brincante.

A realização do festival é resultado da parceria entre Ponto de Cultura Vila Mamulengo, Perpétua Produções, Centro Tradicional de Invenção Cultural e Clube do Choro de Brasília. A iniciativa conta com o fomento da Secretaria de Cultura, com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.

Nesta sexta-feira (27/1), se apresentam: Mamulengo, Sambadeiras de Roda, Teresa Lopes, Ale Leão,M. Sapopemba e Orquestra Alada. Há a intervenção do DJ Odara na abertura e no intervalo das apresentações. Para sábado (28/1), estão escalados: Mamulengo Presepada, Kirá, Moçambique Santa Efigênia, grupo Chinelo de Couro, Seu Estrelo e Fuá do Terreiro, com a participação de Mestre Nico e Gabriel Paes. O DJ Pops interage entre as apresentações. Nos dois dias a programação tem início às 19h. Nesta sexta (27/1), das 14h às 18h, ocorre a Oficina de Dança comandada pelo Mestre Nico.

 

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