Música

Paulinho Pedra Azul revisita trajetória em recital no Feitiço das Artes

Paulinho Pedra Azul faz recital de voz e violão em repertório que revisita a própria obra e dá ênfase aos discos lançados em 2017

Irlam Rocha Lima
postado em 16/12/2022 07:00
 (crédito:  Ludimila Loureiro/Divulgação)
(crédito: Ludimila Loureiro/Divulgação)

Em 40 anos de trajetória artística, Paulinho Pedra Azul lançou 28 discos, 18 livros e, entre os artistas mineiros, é o recordista de shows. Tudo isso o cantor, compositor escritor mineiro, originário do Vale do Jequitinhonha, vai celebrar no Feitiço das Artes, onde, nesta sexta-feira (16/12) e no sábado (17/12), às 20h, ele apresenta um recital de voz e violão.

"Sinto-me em casa quando estou neste bar e restaurante brasiliense, local por onde já passaram grandes nomes da música popular brasileira, dos mais diferentes estilos. Faço show aqui há mais de 20 anos. Só deixei de vir no período da pandemia, quando fiquei recolhido em meu sítio", rememora. "Agora, cheio de alegria, estou de volta para reencontrar o público que curte a música que faço e acompanha minha carreira", complementa.

No show, em que tem Sthel Nogueira e Beto Dourah como convidados, Paulinho revisita sua obra, dando ênfase às canções dos quatro discos que lançou em 2017, quando completou 60 anos. "É uma espécie de coletânea em que cada CD recebeu o nome de uma das estações do ano: Verão, Outono, Primavera e Inverno", explica o artista.

"Nesse projeto reuni composições de minha autoria, ou feitas com parceiros, registradas em discos de amigos e companheiros de ofício, ao longo do tempo", ressalta. Mas, obviamente, ele não vai deixar de cantar músicas que estão guardadas na memória afetiva dos fãs, entre as quais Ave cantadeira, Cantar, Recado para um amigo solitário e, claro, Jardim da fantasia (Beija-flor) — seu maior sucesso.

Paulinho lembra da primeira vez que cantou em Brasília. "Estava na cidade na casa de um amigo que trabalhava num banco. Fui almoçar na cantina do Sindicato dos Bancários e acabei fazendo um show improvisado. Shows, mesmo, para valer, com palco e bilheteria, fiz em diversos lugares, Teatro dos Bancários, do Sesc e do Sesi, na Escola Parque e nas salas Martins Penna e Villa-Lobos do Teatro Nacional. Mas, onde mais me apresentei foi no antigo Feitiço Mineiro, hoje Feitiço das Artes."

O cantor se recorda da primeira vez que esteve ali. "O saudoso Jorge Ferreira foi assistir a um show meu na Villa-Lobos e ao final, depois de me cumprimentar, falou que havia mandado preparar um leitão à pururuca para mim. Então saímos do teatro e fomos saboreá-lo no Feitiço. Dali em diante passei a vir fazer show anualmente num dos palcos mais importantes de Brasília".

 


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