O processo de plágio que envolve as canções Mulheres, de Toninho Geraes, e Million Years Ago, de Adele, ganhou um novo e tenso capítulo. A defesa do compositor brasileiro apresentou um incidente de falsidade processual, suspeitando que as assinaturas nos documentos que fundamentam o caso tenham sido falsificadas.
A alegação trouxe à tona a possibilidade de Adele não estar ciente do processo, deixando em aberto a questão da sua verdadeira participação no caso.
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O advogado Fredímio Biasotto Trotta, que representa Toninho Geraes, levantou sinais de adulteração nas assinaturas presentes nos documentos. Segundo Trotta, os documentos mostram marcas de rabiscos e riscos, sugerindo que algo tenha sido alterado ou adulterado. Para complicar ainda mais a situação, o local impresso nas notificações era São Paulo, mas não havia registros de que Adele tivesse estado no Brasil recentemente, o que aumenta a desconfiança sobre a autenticidade do processo.
Além disso, a defesa de Geraes realizou uma análise das assinaturas de Adele, comparando-as com autógrafos e outros documentos da cantora, e encontrou diferenças significativas. A divergência nas assinaturas é um ponto crucial, pois pode indicar que os documentos usados no caso não foram assinados pela artista, ou pelo menos não da forma como foi alegado. A equipe de Geraes tem questionado a veracidade do processo, solicitando investigações para apurar as circunstâncias da possível falsificação.
Adele: Implicações legais e suspeitas
A situação está longe de ser simples. O advogado de Geraes também levantou a possibilidade de uma anulação do processo, caso se prove que Adele não foi devidamente representada por seus representantes legais. Isso deixaria uma série de perguntas sem resposta, como a verdadeira consciência da cantora sobre o caso.
Em um cenário em que Adele não soubesse das acusações, ela e seus representantes poderiam ser considerados vítimas de uma fraude. Por outro lado, se a cantora e sua equipe estavam cientes do processo, eles poderiam ser vistos como cúmplices de uma possível falsificação. O advogado fez questão de destacar a complexidade do caso, afirmando: “Se Adele, Greg e Beggars não sabiam, também são vítimas.
Se sabiam, são cúmplices.” As investigações seguem em andamento e ainda não há uma resposta definitiva sobre o que realmente aconteceu nos bastidores desse processo jurídico envolvendo grandes nomes da música internacional.
Djenifer Henz – Supervisionada por Marcelo de Assis
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