O Globo de Ouro 2025 premiou Bebê Rena, da Netflix, como vencedora da categoria Melhor Minissérie, Antologia ou Telefilme. Em sete episódios, a produção narra a aproximação de um homem e de uma mulher, até que ela começa a persegui-lo.
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A história se baseia em uma vivência real do comediante Richard Gadd, que é roteirista e protagonista da série, que teve uma perseguidora durante anos. Ela chegou a lhe mandar mais de 41 mil e-mails, 350 horas de mensagens de voz, 106 páginas de cartas, 744 tuítes e 46 mensagens no Facebook.
Definido pela crítica como perturbador por retratar a perseguição de forma realista e humana, o seriado conquistou o Top 10 da plataforma em 89 países na época de seu lançamento. No Brasil, ele alcançou o primeiro lugar do ranking.
Fora das telas
Apesar de Gadd ter pedido à audiência que não procurasse as pessoas reais envolvidas na história, a suposta perseguidora se revelou. Fiona Harvey deu entrevistas nas quais disse que ela era a verdadeira vítima da história e processou a Netflix em US$ 170 milhões por danos morais.
- Leia também: 'Bebê Rena': por que série baseada em história real de stalking e abuso sexual é a 'mais angustiante do ano'
"Bebê Rena' é a maior mentira da história da televisão. É uma mentira contada pela Netflix e pelo criador da série, Richard Gadd, por ganância e desejo de fama. Uma mentira projetada para atrair mais espectadores, obter mais atenção, ganhar mais dinheiro, destruir cruelmente a vida da Requerente, Fiona Harvey, uma mulher inocente difamada", diz a defesa de Fiona no processo movido contra a plataforma de streaming.
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