Diversão e Arte

Reflexões de Chappell Roan sobre a criação religiosa que teve

ora cresceu em um ambiente conservador

Durante sua participação no especial A Carpool Karaoke Christmas, transmitido no último domingo (15) na Apple TV+ e Apple Music, a cantora Chappell Roan compartilhou reflexões sobre o impacto da sua criação religiosa, que moldou sua juventude. Acompanhada de seus pais, Kara e Dwight, Roan discutiu como a educação conservadora afetou sua identidade e trajetória pessoal, especialmente em relação à sua sexualidade.

Em uma conversa emocionante, Roan revelou que, para ela, a religião, em vez de ser libertadora, a fazia sentir vergonha de quem ela era. “Para mim, aconteceu o oposto, onde senti que não podia ser eu mesma, que quem eu era era um pecado e que iria para o inferno, não importava o quanto eu amasse a Deus ou fosse uma boa pessoa, por ser gay”, confessou.

A cantora também abordou como a mudança para Los Angeles foi crucial para sua liberdade pessoal. “Em uma comunidade conservadora, entendo o medo e de onde ele vem. É assustador quando é algo que você não conhece ou entende. São conversas graduais, passo a passo, e não desistir de pessoas que te ajudaram quando você era criança”, afirmou.

Roan já havia falado sobre as contradições de sua criação em entrevistas anteriores, explicando que, embora fosse criada com rock cristão, nunca se sentiu conectada a esse estilo de vida. Ela se via atraída pela música pop, mas não entendia o motivo, já que seu ambiente a ensinava a viver de forma recatada e protegida.

A cantora também detalhou como viver em Los Angeles, especialmente em West Hollywood, a ajudou a superar o impacto de sua educação religiosa. “Diziam que essa cidade era demoníaca e que satanistas viviam lá. Mas, quando cheguei a West Hollywood, percebi que tudo o que me assustava não era necessariamente verdade – principalmente sobre a comunidade queer. Ir a clubes gays pela primeira vez foi algo espiritual”, compartilhou.

Os pais de Roan também participaram do especial, e sua mãe, Kara, se emocionou ao falar sobre a música Pink Pony Club. “Me emocionei ouvindo ela cantar agora. Amamos muito o que ela faz, quem ela é e o que representa”, disse Kara. Seu pai, Dwight, também expressou seu orgulho pela filha. “Tudo sobre ela é sobre amar a todos, e isso é algo que ela me ensinou”, concluiu.

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