Em 2017, Lady Gaga protagonizou um dos momentos mais marcantes da história recente do Rock in Rio ao cancelar sua apresentação poucas horas antes do show. Na ocasião, a cantora revelou sofrer de fibromialgia, uma condição que provoca dores crônicas e fadiga, tornando impossível sua viagem ao Brasil.
Em um comunicado emocionado nas redes sociais, Gaga escreveu: “Brazil, I’m devastated. Não estou bem o suficiente para ir ao Rock in Rio. Eu faria qualquer coisa por vocês, mas preciso cuidar do meu corpo agora.”
O cancelamento foi um choque para os fãs, que aguardavam ansiosamente pela performance da artista no festival. No entanto, Gaga deixou claro que sua prioridade era sua saúde, iniciando um diálogo público sobre a fibromialgia e os desafios enfrentados por quem convive com a doença.
Lady Gaga já demonstrou seu carinho pelos fãs brasileiros em diversas ocasiões. Em entrevista ao programa Fantástico em outubro de 2024, ela reacendeu a esperança de um retorno, afirmando: “Simplesmente amo meus fãs do Brasil. Sinto saudade deles. Mal posso esperar para voltar e me apresentar lá. Estou muito animada para que ouçam minhas novas músicas.”
Se confirmado, este será o segundo show de Gaga no Brasil, após sua apresentação durante a turnê Born This Way Ball em 2012. Para os fãs, a possibilidade de assistir à cantora em um evento gratuito na icônica Praia de Copacabana representa uma chance de reescrever a história que começou com o cancelamento de 2017.
Como será a sonoridade do novo álbum de Lady Gaga
Lady Gaga está preparando um novo álbum que promete retomar a sonoridade de seus primeiros trabalhos, com uma pegada mais voltada para o dark-pop. Em entrevista à Vogue norte-americana, a cantora de 38 anos compartilhou detalhes sobre o projeto, que mistura gêneros e será uma verdadeira celebração das influências musicais que a moldaram ao longo da carreira.
Gaga explicou que o álbum será uma “mistura caótica” de gêneros, com um enfoque mais pessoal e profundo, refletindo sua jornada como produtora e artista. “Quando escrevo, produzo e canto músicas, estou sempre recorrendo ao meu conhecimento da história da música e dos artistas que vieram antes de mim”, afirmou. Ela revelou ainda que, ao retornar a um estilo pop mais sombrio, as suas primeiras conexões com a música voltaram à tona, resultando em um som com muito do espírito de seus álbuns The Fame Monster e Born This Way.
No quesito musical, o novo disco manterá a mistura característica de Gaga entre instrumentos ao vivo e programação eletrônica, elementos que ela já havia explorado em Chromatica. A cantora promete um equilíbrio entre a experimentação sonora e a diversão, com músicas que não são excessivamente sérias, mas sim projetadas para serem curtidas em festas, clubes ou momentos descontraídos. “É um momento para se divertir, para se livrar de suas preocupações”, disse.
Em termos de letras, Gaga abordará sua própria dualidade, lidando com o caos interno enquanto também celebra a vontade de dançar e se divertir. “Cada música é um exercício de caos pessoal – uma maneira de lidar comigo mesma”, afirmou, destacando que o álbum terá uma vibração de libertação e celebração.
Além do lançamento do álbum, Gaga também tem se expressado em lançamentos solos, como a nova versão de “Disease”, que chega às plataformas com uma abordagem mais intimista. A terceira versão da canção, chamada “The Poison Live”, apresenta a cantora ao vivo, acompanhada apenas por uma guitarra de Tim Stewart, com quem trabalhou desde a era Born This Way. Essa versão traz mais tensão à produção, com a guitarra elétrica intensificando a dor presente na letra, algo que Gaga encontrou de forma inédita, ao explorar sua dor emocional de maneira mais visceral.
O novo álbum de Lady Gaga, com suas influências e sonoridade única, promete ser uma nova fase da artista, repleta de introspecção e diversão, para agradar tanto aos fãs mais antigos quanto àqueles que estão acompanhando sua evolução musical.