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Por que Chappell Roan criticou episódio de ‘Glee’

ora precisou pedir desculpas nas redes sociais

Por que Chappell Roan criticou episódio de ‘Glee’ -  (crédito: TMJBrazil)
Por que Chappell Roan criticou episódio de ‘Glee’ - (crédito: TMJBrazil)

A cantora Chappell Roan, de 26 anos, provocou debate nas redes sociais ao criticar um episódio de Natal da série Glee. Na última segunda-feira (23), a indicada ao Grammy compartilhou sua opinião sobre o episódio “Extraordinary Merry Christmas” em postagens descontraídas no Instagram, classificando-o como o pior que já assistiu.

“Este é, sem dúvida, o pior episódio de Glee que já assisti”, disse Roan em um vídeo, segurando o riso. Em seguida, ela pausou a TV, pegou o controle remoto e declarou: “Vou desligar. Não estou curtindo. Próximo”, enquanto passava para o episódio seguinte.

Após a repercussão, Roan usou as redes sociais para se desculpar de forma bem-humorada com os fãs da série, conhecidos como “Gleeks”. “Este é meu vídeo de desculpas aos Gleeks que ofendi. Sinto muito”, afirmou, enquanto a pessoa que a filmava brincava apontando uma tesoura para ela.

Apesar das críticas ao episódio, a cantora garantiu que é fã da série e, especialmente, do casal Kurt e Blaine, interpretados por Chris Colfer e Darren Criss. Para reforçar seu ponto, Roan compartilhou diversas imagens do par romântico.

Chappell Roan revelou que começou a assistir à série em setembro deste ano, durante um de seus shows, mas admitiu que inicialmente teve dificuldade em se envolver com a trama. “Demorei umas três tentativas para conseguir assistir, porque achava: ‘Isso é muito bobo’. Mas depois pensei: ‘Vou curtir a experiência’”, contou.

Reflexões de Chappell Roan sobre a criação religiosa que teve

Durante sua participação no especial A Carpool Karaoke Christmas, transmitido no último domingo (15) na Apple TV+ e Apple Music, a cantora Chappell Roan compartilhou reflexões sobre o impacto da sua criação religiosa, que moldou sua juventude. Acompanhada de seus pais, Kara e Dwight, Roan discutiu como a educação conservadora afetou sua identidade e trajetória pessoal, especialmente em relação à sua sexualidade.

Em uma conversa emocionante, Roan revelou que, para ela, a religião, em vez de ser libertadora, a fazia sentir vergonha de quem ela era. “Para mim, aconteceu o oposto, onde senti que não podia ser eu mesma, que quem eu era era um pecado e que iria para o inferno, não importava o quanto eu amasse a Deus ou fosse uma boa pessoa, por ser gay”, confessou.

A cantora também abordou como a mudança para Los Angeles foi crucial para sua liberdade pessoal. “Em uma comunidade conservadora, entendo o medo e de onde ele vem. É assustador quando é algo que você não conhece ou entende. São conversas graduais, passo a passo, e não desistir de pessoas que te ajudaram quando você era criança”, afirmou.

Roan já havia falado sobre as contradições de sua criação em entrevistas anteriores, explicando que, embora fosse criada com rock cristão, nunca se sentiu conectada a esse estilo de vida. Ela se via atraída pela música pop, mas não entendia o motivo, já que seu ambiente a ensinava a viver de forma recatada e protegida.

A cantora também detalhou como viver em Los Angeles, especialmente em West Hollywood, a ajudou a superar o impacto de sua educação religiosa. “Diziam que essa cidade era demoníaca e que satanistas viviam lá. Mas, quando cheguei a West Hollywood, percebi que tudo o que me assustava não era necessariamente verdade – principalmente sobre a comunidade queer. Ir a clubes gays pela primeira vez foi algo espiritual”, compartilhou.

Os pais de Roan também participaram do especial, e sua mãe, Kara, se emocionou ao falar sobre a música Pink Pony Club“Me emocionei ouvindo ela cantar agora. Amamos muito o que ela faz, quem ela é e o que representa”, disse Kara. Seu pai, Dwight, também expressou seu orgulho pela filha. “Tudo sobre ela é sobre amar a todos, e isso é algo que ela me ensinou”, concluiu.

Laís Seguin
LS
postado em 27/12/2024 14:47
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