Na última semana, a dupla Zé Neto e Cristiano finalmente anunciou o seu retorno aos palcos, após três meses de pausa. O motivo do hiato foi o diagnóstico de depressão de Zé Neto, que se agravou nos últimos tempos. Mas recentemente, em entrevista ao Fantástico, programa da TV Globo, foi revelado que existia a possibilidade de a dupla chegar ao fim.
Desde o diagnóstico do parceiro de profissão, Cristiano procurou soluções para ajudar o amigo a se recuperar da melhor forma possível, dispondo-se a diminuir o ritmo de shows, prezar pelo descanso e uma rotina mais saudável. No entanto, não estava dando certo, levando-o a considerar um fim definitivo para os 13 anos de carreira.
“Fiz uma reunião com ele, com os empresários e falei: ‘Eu vou parar, mas por ele’ […] Aí, ele virou para mim e falou: ‘Minha vida já está difícil. Já estou com um monte de problema. Se você parar o Zé Neto e Cristiano, que é a única coisa que me mantém vivo, você vai parar, vai acabar comigo”, contou durante o programa.
Zé Neto e Cristiano: aos poucos, e com algumas mudanças, a dupla retoma a rotina
A dupla sertaneja, Zé Neto e Cristiano, havia comunicado em agosto uma pausa de três meses na carreira após o agravamento da condição de Zé Neto, que foi diagnosticado com depressão e síndrome do pânico no período pós-pandemia. “Comecei a sentir formigamentos, o coração acelerava, mas achava que era coisa da minha cabeça”, contou na época do afastamento.
Zé Neto e Cristiano tem agenda de retorno com início em 13 de dezembro, em Massaranduba, no estado de Santa Catarina, seguindo para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, para uma apresentação no dia 14 de dezembro. Logo, mais datas serão anunciadas para o ano de 2025.
Para não impactar o processo de recuperação de Zé Neto, que passou por terapias diárias para o tratamento da depressão, a dupla adotou uma rotina balanceada, com uma redução de shows (serão 12 por mês), visando não sobrecarregar nenhum dos dois.
Ainda durante o Fantástico, Zé Neto se abriu sobre sua experiência, afirmando que começou a sentir os sintomas por conta da rotina e recorreu ao cigarro e álcool para “melhorar”: “Fiquei doente porque as coisas foram ficando robóticas, né? A gente chega, vai para o camarim, hotel, hotel, avião, avião. É uma loucura. Eu estava saturado porque eu já não estava mais entregando o que a dupla se propõe a entregar. É aquele ciclo vicioso de depressão: ‘Vamos empurrar mais um pouquinho’. Foi aumentando”, contou.