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Liam Payne: o que disse amigo investigado pela morte

Empresário negou as acusações

O empresário argentino Rogelio “Roger” Nores, amigo próximo de Liam Payne, quebrou o silêncio sobre os trágicos momentos que antecederam a morte do ex-integrante do One Direction, que caiu da varanda de um hotel em Buenos Aires no último 16 de outubro.

Em entrevista ao Daily Mail, Nores refutou as acusações da Procuradoria Nacional Argentina, que o indiciou por “abandono de pessoa” seguido de morte e facilitação de entorpecentes. “Eu não abandonei o Liam. Estive no hotel três vezes naquele dia e saí 40 minutos antes de tudo acontecer”, declarou o empresário, destacando que havia várias pessoas com o cantor no momento em que ele deixou o local.

Nores, que foi um dos últimos a ver Payne com vida, contou que seu vínculo com o cantor era de amizade, não de negócios, e que sente profundamente a perda.

“Ele era apenas um amigo muito querido. Estou realmente desolado por essa tragédia e sinto falta do meu amigo todos os dias”, afirmou, emocionado. As acusações surgiram após as investigações preliminares apontarem que Liam teria consumido substâncias ilícitas e um antidepressivo antes do incidente fatal.

O Ministério Público também incluiu no indiciamento o funcionário de manutenção do hotel Casa Sur, Ezequiel Pereyra, e Braian Paiz, suspeito de fornecer drogas ao cantor. Segundo os laudos toxicológicos, Payne apresentava em seu organismo vestígios de cocaína, álcool e um antidepressivo prescrito, indicando um “policonsumo” nas últimas 72 horas antes de sua morte.

A Procuradoria confirmou que os resultados foram compartilhados com a família do artista. Na noite da queda, Payne teria causado tumulto no hotel, conforme relatos de testemunhas e do áudio de emergência vazado, em que o proprietário do hotel pedia ajuda para conter um hóspede “sob efeito de drogas e destruindo o quarto”.

Imagens do quarto mostraram garrafas de bebida, velas e vestígios de pó branco, além de objetos quebrados, sugerindo um ambiente caótico. Além dos três indiciados, as autoridades ordenaram buscas em várias localidades ligadas ao caso, incluindo o próprio hotel e residências de testemunhas e pessoas ligadas ao fornecimento de substâncias ilícitas.

Também foram ouvidas duas mulheres que estiveram com o cantor pouco antes de sua morte. As testemunhas alegam que houve uma discussão com Payne, após o cantor recusar-se a pagar pelo encontro, o que escalou a tensão até a recepção do hotel. Elas, que se retiraram após intervenção de um funcionário, foram as últimas a ver Payne antes da queda.

A investigação continua, com as autoridades analisando todos os elementos envolvidos na fatídica noite que culminou na perda de um dos ícones do pop britânico.

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