CINEMA

57° Festival de Cinema de Brasília terá 80 filmes e nove mostras

Os filmes do festival foram divulgados durante coletiva de imprensa realizada no Cine Brasília nesta quarta-feira (6/11)

O 57° Festival de Cinema de Brasília, que será realizado entre os dias 30 de novembro e 7 de dezembro, no Cine Brasília, terá um total de 80 filmes entre longas e curtas. Os títulos foram divulgados em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (6/11). Esta edição do festival recebeu um total 1.181 filmes inscritos, sendo 257 longas e 953 curtas, com 134 produções do Distrito Federal. 

A grande homenageada do festival será a atriz Zezé Motta. A diretora geral do Cine Brasília, Sara Rocha, anunciou também mais uma sala de cinema e dois auditórios na Arena do Festival, montada na parte externa do cinema. Além de Zezé, Vladimir Carvalho, que agora terá seu nome na sala de cinema, e a produtora Mallu Moraes também serão homenageados. 

Para este ano, promovendo a descentralização do evento, o filme de abertura, a Mostra Competitiva Nacional e a Mostra Brasília também serão exibidos no Gama, em Taguatinga e em Planaltina. O Festivalzinho também estará nas regiões administrativas com sessões nas escolas durante a semana e abertas ao público nos finais de semana. 

O festival contará com nove mostras: a Mostra Competitiva Nacional, Mostra Brasília-Troféu Câmara Legislativa, Mostra Caleidoscópio, Mostra Festival dos Festivais, Mostra A Formação dos Brasis, Sessões Especiais, Festivalzinho, Lançamentos do Mercado e o FestUni, festival de cinema universitário. 

Segundo Eduardo Valente, diretor artístico e curador do festival, a curadoria buscou filmes que refletem de maneira mais aguda a existência do povo como cidadãos, artistas e criadores. O filme de abertura do festival será Criaturas da mente, documentário de Marcelo Gomes, pernambucano que já venceu no festival de Brasília. O festival será encerrado com o documentário O Menino d'Olho d'Água, de Lírio Ferreira e Carolina Sá. 

Mostra Brasília - Troféu Câmara Legislativa 

A Mostra Brasília, em parceria com a Câmara Legislativa do DF, reuniu os curadores Ciro Marcondes, Glória Teixeira, Suellen Batista, Ulisses de Freitas e William Alves. Foram selecionados quatro longas e oito curtas do DF. Para Claudinei Pirelli, da Câmara legislativa, a união com o festival mostra que a CLDF pode ser parceira da cultura da capital. 

Longas-metragens

  • Nada de Adriano Guimarães (DF)

  • Manual do Herói de Fáuston da Silva (DF)

  • A Câmara de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão (DF)

  • Tesouro Natterer de Renato Barbieri (DF)

Curtas-metragens 

  • Caravana da Coragem de Pedro B. Garcia (DF)

  • A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio de Silvino Mendonça (DF)

  • Manequim de Danilo Borges e Diego Borges (DF)

  • ONA de Clara Maria e M4vi Afroindie (DF)

  • Xarpi de Rafael Lobo (DF)

  • Via Sacra de João Campos (DF)

  • Kwat e Jaí - Os Bebês Heróis do Xingu de Clarice Cardell (DF)

  • Cemitério Verde de Maurício Chades (DF)

Mostra Competitiva Nacional 

A Mostra Competitiva Nacional reuniu seis longas e doze curtas metragens, com um grupo de dez curadores. Entre os longas, um deles é do Distrito Federal e nos curtas, o quadradinho soma três selecionados, estando em maioria entre os estados. 

Longas-metragens

  • Suçuarana de Clarissa Campolina e Sérgio Borges (MG)

  • Pacto da Viola de Guilherme Bacalhao (DF)

  • Yõg Atak: Meu Pal, Kaiowá de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna (MG)

  • Enquanto o Céu não me Espera de Christiane Garcia (AM)

  • Salomé de André Antonio (PE)

  • A Fúria de Ruy Guerra e Luciana Mazzotti (SP)

Curtas-metragens 

  • Maremoto, de Cristina Lima e Juliana Bezerra (RN)

  • Chibo, de Gabriela Poester e Henrique Lahude (RS)

  • Inflamável, de Rafael Ribeiro Gontijo (DF)

  • Javyju - Bom dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP)

  • Mar de Dentro, de Lia Leticia (PE)

  • Confluências, de Dácia Ibiapina (DF)

  • E assim aprendi a voar, de Antonio Fargoni (RO)

  • Mãe do Ouro, de Maick Hannder (MG)

  • Descamar, de Nicolau (DF)

  • Kabuki, de Tiago Minamisawa (SC)

  • Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro (RJ) 

  • E seu corpo é belo, de Yuri Costa (RJ)

Mostra Caleidoscópio 

Mostra competitiva de longas valendo os prêmios de Melhor Júri e Prêmio Especial do Júri, que será composto por Sara Silveira, Adirley Queiroz e Zé Geraldo Couto. 

  • Palimpsesto de André Di Franco e Felipe Canêdo (MG)

  • Trópico de Leão de Luna Alkalay (SP)

  • Filhas da Noite de Henrique Arruda e Sylara Silvério (PE)

  • Future Brilliant de Abílio Dias (SP)

  • Topo de Eugenio Puppo (SP)

Mostra Festival dos Festivais 

A mostra busca trazer filmes que já estiveram em outros festivais para a capital. 

  • Apocalipse nos Trópicos de Petra Costa (DF/RJ/SP)

  • Kasa Branca de Luciano Vidigal (RJ)

  • A Queda do Céu de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (SP)

  • Oeste Outra Vez de Erico Rassi (GO)

Mostra A Formação dos Brasis 

A mostra selecionou quatro longas que abordam aspectos da formação da cultura e da sociedade brasileira. 

  • Barreto, Fotógrafo das Lentes Nuas de Miguel Freire (RJ)

  • Ausente de Ana Carolina Soares (MG)

  • Quem é essa mulher? de Mariana Jaspe (BA/RJ)

  • Brasiliana: A História do Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo de Joel Zito Araújo (MG/RJ)

Festivalzinho 

Voltado para o público infantil, o festivalzinho reúne três longas e quatro curtas para as crianças. Os longas são: Abá e sua Banda de Humberto Avelar (RJ), Marraia de Diego Scarparo (ES) e Joãozinho - o filme de Fáuston da Silva (DF) e os curtas são Outro lugar de Perseu Azul (MT), Maréu de Nicole Schlegel (RJ), A Menina Que Queria Voar de Tais Amordivino (BA) e A Menina e o Flautista de Lara Dezan (SP). 

Sessões Especiais 

Apesar de ser um festival voltado para o cinema contemporâneo, a edição faz questão de exibir a história do cinema brasileiro com três sessões especiais. Os filmes selecionados foram  Meteorango Kid - Herói Intergalático de André Luiz Oliveira (DF), Xica da Silva de Cacá Diegues (RJ), em homenagem a Zezé Motta e Sinfonia da Sobrevivência de Michel Coeli (MT). 




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