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Liam Payne: cantor teria ameaçado ex com ‘pornô de vingança’

Ela enviou notificação extra judicial uma semana antes da morte dele

Liam Payne: cantor teria ameaçado ex com ‘pornô de vingança’ -  (crédito: TMJBrazil)
Liam Payne: cantor teria ameaçado ex com ‘pornô de vingança’ - (crédito: TMJBrazil)

O cantor britânico Liam Payne teria enviado imagens íntimas e ameaçado sua ex-noiva, Maya Henry, com “pornô de vingança”. De acordo com uma carta enviada pelos advogados de Maya, obtida pelo site Page Six, Payne supostamente enviou repetidamente fotos explícitas e vídeos perturbadores de si mesmo para ela e para membros de sua família.

A notificação, datada de 9 de outubro, exigia que o cantor interrompesse o envio de material íntimo e evitasse quaisquer ações difamatórias ou ameaçadoras contra a influencer. O documento relata que o artista enviou “fotos de seus órgãos genitais” e “vídeos do Sr. Payne realizando atos sexuais perturbadores”.

Além disso, Payne estaria tentando compartilhar imagens íntimas de Maya com terceiros, incluindo uma mensagem direta no Instagram recebida por Maya em 6 de outubro, na qual uma mulher afirmou ter sido abordada pelo cantor para receber “fotos íntimas da ex-namorada”.

A situação levou os advogados de Maya a agirem para impedir a distribuição do material, solicitando que Payne se comprometesse a não mais compartilhar qualquer conteúdo visual íntimo de sua cliente. Payne tinha até o dia 19 de outubro para responder à notificação, mas morreu em 16 de outubro, antes do fim do prazo.

A morte do cantor, ocorrida em um hotel na Argentina, está sob investigação, e promotores já descartaram a hipótese de suicídio. Três pessoas foram indiciadas em conexão com o caso, incluindo um funcionário do hotel e um suposto traficante de drogas.

 

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Liam Payne: o que disse amigo investigado pela morte

O empresário argentino Rogelio “Roger” Nores, amigo próximo de Liam Payne, quebrou o silêncio sobre os trágicos momentos que antecederam a morte do ex-integrante do One Direction, que caiu da varanda de um hotel em Buenos Aires no último 16 de outubro.

Em entrevista ao Daily Mail, Nores refutou as acusações da Procuradoria Nacional Argentina, que o indiciou por “abandono de pessoa” seguido de morte e facilitação de entorpecentes. “Eu não abandonei o Liam. Estive no hotel três vezes naquele dia e saí 40 minutos antes de tudo acontecer”, declarou o empresário, destacando que havia várias pessoas com o cantor no momento em que ele deixou o local.

Nores, que foi um dos últimos a ver Payne com vida, contou que seu vínculo com o cantor era de amizade, não de negócios, e que sente profundamente a perda.

“Ele era apenas um amigo muito querido. Estou realmente desolado por essa tragédia e sinto falta do meu amigo todos os dias”, afirmou, emocionado. As acusações surgiram após as investigações preliminares apontarem que Liam teria consumido substâncias ilícitas e um antidepressivo antes do incidente fatal.

O Ministério Público também incluiu no indiciamento o funcionário de manutenção do hotel Casa Sur, Ezequiel Pereyra, e Braian Paiz, suspeito de fornecer drogas ao cantor. Segundo os laudos toxicológicos, Payne apresentava em seu organismo vestígios de cocaína, álcool e um antidepressivo prescrito, indicando um “policonsumo” nas últimas 72 horas antes de sua morte.

A Procuradoria confirmou que os resultados foram compartilhados com a família do artista. Na noite da queda, Payne teria causado tumulto no hotel, conforme relatos de testemunhas e do áudio de emergência vazado, em que o proprietário do hotel pedia ajuda para conter um hóspede “sob efeito de drogas e destruindo o quarto”.

Imagens do quarto mostraram garrafas de bebida, velas e vestígios de pó branco, além de objetos quebrados, sugerindo um ambiente caótico. Além dos três indiciados, as autoridades ordenaram buscas em várias localidades ligadas ao caso, incluindo o próprio hotel e residências de testemunhas e pessoas ligadas ao fornecimento de substâncias ilícitas.

Também foram ouvidas duas mulheres que estiveram com o cantor pouco antes de sua morte. As testemunhas alegam que houve uma discussão com Payne, após o cantor recusar-se a pagar pelo encontro, o que escalou a tensão até a recepção do hotel. Elas, que se retiraram após intervenção de um funcionário, foram as últimas a ver Payne antes da queda.

A investigação continua, com as autoridades analisando todos os elementos envolvidos na fatídica noite que culminou na perda de um dos ícones do pop britânico.

Laís Seguin
postado em 16/11/2024 21:55
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