O bailarino brasileiro Victor Caixeta acumula passagens por inúmeras escolas de ballet clássico no mundo todo e vem a Brasília para uma masterclass nesta segunda-feira (11/11), no Instituto Cultural Ballet Brazil.
Natural de Uberlândia, criado pela mãe e avô, Victor Caixeta foi acolhido pelo projeto social Pé de Moleque aos 11 anos de idade. Por lá, praticou várias atividades, inclusive o balé. Em uma dessas aulas, uma professora identificou seu potencial e conseguiu uma bolsa de estudos na Companhia Vórtice, o que deu início à carreira do então jovem bailarino.
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Aos 14 anos, ele foi finalista do Youth America Grand Prix, realizado em Nova York, e no ano seguinte, foi o mais jovem bailarino a disputar o Prix de Lausanne, na Suiça, um prêmio em que especialistas garimpam talentos. A participação rendeu o convite para usufruir de 18 bolsas de estudos, fruto da maestria e da exatidão. No mesmo ano, Caixeta ingressou no Canada’s National Ballet School, seguido da Escola Estatal de Berlim.
Em Berlim, alcançou os primeiros lugares no Tanzolymp e recebeu o prêmio especial do júri do European Grand Prix Ballet, em Viena. Ainda como aluno da escola alemã, alcançou o terceiro lugar na 13ª Edição da Competição Internacional de Ballet de Moscou, aos 17 anos de idade.
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Na primeira fase da competição em Moscou, promovida pelo Teatro Bolshoi, Yuri Fateev, diretor do Mariinsky Ballet propôs um contrato ao brasileiro, que em razão da guerra com a Ucrânia, licenciou-se como primeiro solista do Mariinsky Ballet e foi contratado pelo Ballet Nacional da Holanda.
Sobre sua masterclass em Brasília, o bailarino relata:
“A experiência deste workshop é a de um momento de troca. Quero compartilhar o que aprendi com os professores que tive no mundo todo ao longo desses anos, é uma oportunidade de repassar esses ensinamentos com as pessoas. Ansiei por essa oportunidade já que estou viajando o mundo para me apresentar e compartilhar essas vivências. Esta masterclass representa uma reconexão com o meu país porque esta é a primeira vez em 10 anos que venho ao Brasil para dançar.”
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