O renomado produtor musical Quincy Jones faleceu aos 91 anos, conforme anunciado por sua equipe na manhã desta sexta-feira (4). Em um comunicado à CNN, seu agente informou que ele morreu pacificamente em sua casa em Bel Air, cercado por seus filhos, irmãos e familiares próximos.
Reconhecido como um titã da música, Jones deixou um legado impressionante, marcado por sua habilidade em adicionar um toque sofisticado às gravações de alguns dos maiores nomes da indústria, como Frank Sinatra e Michael Jackson.
Ao longo de sua carreira, Quincy Jones foi o responsável por inúmeros sucessos que moldaram a música pop e outros gêneros. Sua parceria com Michael Jackson resultou em alguns dos álbuns e faixas mais icônicos da história, incluindo o clássico Thriller, que se tornou um marco da música mundial. Além de Thriller, ele também produziu “Bad” e “Billie Jean”, que continuam a ser celebradas até hoje.
Outra de suas contribuições significativas foi a canção “We Are the World”, um projeto colaborativo que uniu diversos artistas em prol de uma causa humanitária. Jones também teve um impacto duradouro na televisão, sendo o produtor da famosa sitcom “Um Maluco no Pedaço”, estrelada por Will Smith.
Entre seus principais sucessos estão:
- Michael Jackson – “Bad”
- Michael Jackson – “Thriller”
- Michael Jackson – “Billie Jean”
- “We Are the World”
- Lesley Gore – “It’s My Party”
- Michael Jackson – “Don’t Stop ’Til You Get Enough”
O mundo dá adeus a Quincy Jones, o produtor que deu um novo sentido ao pop
Quincy Jones foi uma poderosa força criativa na indústria musical. De seus arranjos para o jazz, onde ele mostrou seu talento inigualável para compor, o produtor, que nos deixou neste domingo (3) aos 91 anos, pavimentou o caminho para músicos que seriam proeminentes em suas áreas de atuação, fossem revelados.
Os primeiros movimentos de Quincy Jones na música se deram com sua aliança com um jovem nascido na Georgia, que se tornou seu grande companheiro musical: o cantor e pianista Ray Charles (1930-2004). Eles começaram a tocar em bailes e festas de casamento nos anos 1940. Na década seguinte, Quincy surpreendeu grandes nomes do jazz com os seus arranjos inovadores.
Em suas mãos, foram escritas verdadeiras obras primas para artistas como Sarah Vaughan, Duke Ellington e Count Basie, além de ser diretor musical do icônico trompetista Dizzy Gillespie.
A experiência de Quincy Jones no mundo do jazz foi fortalecida depois que ele assinou um contrato com o selo Barclay, que era distribuído na época pela Mercury Records. Com o novo acordo, ele viajou por toda a Europa com várias orquestras de jazz, até formar sua própria big band. Naquele momento, ele começou a chamar a atenção de Hollywood e não demorou muito para que ele migrasse para Los Angeles e iniciasse um novo desafio para a sua carreira: desenvolver trilhas sonoras.