Música

Novo álbum do The Cure lançado na sexta reflete evolução da banda

Depois de 16 anos sem lançar álbuns inéditos, The Cure lança o 'Songs of a lost world', momento significativo da carreira da banda

The Cure -  (crédito:  Ida Marie Odgaard )
The Cure - (crédito: Ida Marie Odgaard )

O lançamento do novo álbum Songs of a lost world marca um momento significativo na carreira do The Cure, que retorna após uma  pausa de 16 anos sem produção inédita. O décimo quarto álbum de estúdio representa a continuidade da trajetória da banda, mas também reflete a evolução do som dos britânicos e a conexão duradoura com os fãs. A recepção positiva durante a turnê Shows of a lost world, que atraiu mais de 1 milhão de espectadores em 33 países, demonstra o apelo atemporal da banda e a expectativa em torno de suas novas composições. A pré-venda da versão física do disco já está disponível na UMusic Store. 

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A primeira faixa do álbum abriu todas as apresentações do grupo, que juntas somaram mais de 1 milhão de espectadores. Sobre a música, o vocalista Robert Smith comenta em nota: “Foi a música que abriu caminho para o álbum. Assim que gravamos essa peça, soube que ela era a faixa de abertura, e o álbum inteiro se tornou claro para mim. Eu estava lutando para encontrar a frase certa para iniciar a música certa, com a ideia simples de ‘estar sozinho’.”  

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A música Alone, escolhida como faixa de abertura do álbum, é emblemática do sentimento de solidão que permeia muitas das letras de Robert Smith. Este tema ressoa profundamente, ilustrando a habilidade da banda em abordar emoções universais através da música. Smith destaca a importância desta canção como um marco criativo, afirmando que a gravação de Alone foi um ponto de partida que deu vida ao restante do álbum. O uso de referências literárias, como o poema Dregs, de Ernest Dowson, mostra a profundidade das inspirações que alimentam a obra da banda.

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Além da música, o aspecto visual do álbum também merece destaque. A colaboração entre Robert Smith e Andy Vella na criação da arte da capa, que apresenta a escultura Bagatelle, traz uma camada adicional de significado e estética ao projeto. Essa sinergia entre som e imagem é uma característica do The Cure e reflete a busca por uma expressão artística coesa. Com Songs of a lost world, a banda não apenas reafirma a relevância no cenário musical contemporâneo, mas também continua a explorar novas dimensões da própria identidade criativa.

*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel

 

postado em 04/11/2024 15:22
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