Nestes sábado e domingo (2 e 3/11), o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) será a sede da 15º edição da Motim — Feira Colaborativa de Arte Impressa, que ocupará a galeria um do espaço cultural. De 10h às 18h, com entrada gratuita, o público poderá conhecer o trabalho impresso de 30 artistas locais, incluindo zines, gravuras, ilustrações, serigrafias e pôsteres.
Criada em 2014, a feira Motim vem traçando uma jornada de fomento à arte brasiliense e nacional. Para Leandro Mello, idealizador do projeto, essa edição une os objetivos da feira com a herança cultural que o CCBB tem consolidado na cidade. "O CCBB é um espaço muito importante para o desenvolvimento da cultura artística no DF. Ele traz esse legado cultural para a cidade e promove o acesso à arte de qualidade para as pessoas", afirma ele.
"O CCBB tem o compromisso de trazer os artistas da região para promover não só a cultura nacional e internacional, mas a cultura local, e a Motim entra como um complemento a isso", destaca o gerente geral do CCBB Brasília, André Luiz Giancotti. Além da feira, o público poderá acessar o restante da programação disponível no espaço. "A gente sempre fala que as pessoas vêm para cá para passar algumas boas horas. Então a ideia é trazer o público para conhecer a feira e também tudo o que está acontecendo aqui", completa André.
Durante 10 anos, o projeto vem reunindo mais de 300 expositores por edição, promovendo um polo de intercâmbio cultural entre artistas e admiradores. Dessa vez, apesar de ocorrer em um formato menor, a Motim no CCBB promete unir artistas e um público variado. "Acho que a grande renovação que a gente vai ter na Motim é entrar em contato com as pessoas que frequentam o CCBB", relata Leandro.
Diferentemente das outras edições, não foi aberta chamada de inscrições e, sim, um convite direto e único para aqueles artistas ativos no movimento da feira. Aqueles que forem ao CCBB neste fim de semana terão a oportunidade de viver uma reunião e uma celebração da arte impressa feita na cidade.
* Estagiária sob a supervisão de José Carlos Vieira