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The Legend of Zelda: Echoes of The Wisdow inverte papéis e põe princesa como heroína

O jogo que traz a princesa Zelda como protagonista muda gameplay conhecido da saga e exige muita criatividade do jogador

Desenvolvido pela Grezzo e pela divisão de planejamento e desenvolvimento da Nintendo, The Legend of Zelda: Echoes of the Wisdow vem marcar a primeira vez que jogamos com a princesa em um jogo da série, agora incumbida de salvar o herói da saga, Link, das garras de Ganon e das misteriosas fendas que vem consumindo Hyrule.

Uma aventura diferente 

Reprodução/Nintendo - Para salvar o mundo das fendas, Zelda se uni a Tri numa luta contra a escuridão.

Estamos acostumados a jogos de aventura onde a espada e o escudo são as principais armas do herói e ele salva dia utilizando suas técnicas e poderes místicos, no mais novo jogo de The Legend of Zelda, controlamos pela primeira vez em jogo oficial da franquia a princesa que nomeia a saga, Zelda. Essa que havia sido raptada mais uma vez e prontamente, o herói mais corajoso da Nintendo, Link estava indo ao seu resgate, e depois de enfrentar o terrível Ganon mais uma vez, ele acaba sendo sugado por uma fenda obscura, assim Zelda tem que fugir daquela terrível entidade para sobreviver. 

Quando finalmente retorna ao reino, os cidadãos de Hyrule ficam feliz pelo seu retorno segura, o rei fica alegre mas subitamente as fendas voltam a reaparecer e acabam puxando o rei, que é substituído por um clone maligno que de imediato prende Zelda no calabouço. Lá a princesa conhece uma criatura mística chamada Tri que dá a Zelda um cajado capaz de memorizar objetos e seres vivos e fazer até 3 clones deles, assim copiando mesas no ambiente, a princesa escapa da prisão e sai em busca desvender a verdade por trás das fendas e resgatar Link.

Jogabilidade nova 

Reprodução/Nintendo - Utilizando as memórias, a princesa deve combater os inimigos que aparecem ao longo da jornada.

A inversão de papéis do novo Zelda também exigiu uma mudança nos poderes da série, o tradicional jeito de lutar do Link foi trocado por algo um pouco mais desafiador. A princesa é capaz de copiar seres vivos, sendo eles os inimigos, assim que você derrota um tipo novo de inimigo ele é adicionado a enciclopédia de itens que a princesa consegue invocar, por exemplo, logo no início do jogo somos atormentados por um slime que pega fogo, você utilizar o ambiente sempre a seu favor, e nesse caso havia diversas pedras que podiam ser arremessadas na caverna, assim você consegue finalmente derrotar o inimigo incendiário, logo que ele morre, Zelda pode usar o cajado para memorizar o monstrinho, assim no próximo inimigo que você for enfrentar, poderá utilizar o slime em combate, seja arremessando ele ou o invocando logo em cima do inimigo. 

O motor gráfico repete o estilo utilizado em Link’s Awakening que também foi exclusivo do Switch, este que por sua vez, foi inspirado nos visuais dos primeiros Zeldas que tinham essa câmera vista de cima. Acredito que seja um casamento eficiente e transmite muito o tom de criatividade que o jogo quer que você utilize, já que não existe um “método certo” para avançar, o jogo oferece vários recursos para o próprio jogador administrar e assim passar por obstáculos, seja enfrentando ou não inimigos.

Considerações finais 

Reprodução/Nintendo - Até inimigos podem ser adquiridos através das memórias.

Além disso, o jogo marca o primeiro Zelda da saga principal a vir não só completamente traduzido, mas adaptado com gírias e piadas em Português do Brasil. The Legend of Zelda: Echoes of the Wisdow exige um forte pensamento criativo, só assim os obstáculos postos ao longo da jornada serão transpostos, a criação de um novo gameplay da princesa era necessário para não repetir uma aventura com “um link com outra skin” e ele não só foi feito com carinho e cuidado, como com forte criatividade.

 

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Reprodução/Nintendo - Esse jogo é o primeiro a trazer a princesa Zelda como protagonista de um jogo da franquia.
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