MÚSICA

Cosmophage recupera som noventista do death metal progressivo

O quinteto de Brasília se volta para o futuro do death metal enquanto recupera as raízes esquecidas do gênero em seu EP de estreia

Maria Luísa Vaz*

A banda candanga de death metal Cosmophage lançou seu EP de estreia, intitulado Sidereal Malignancy, na última sexta-feira (4/10). O álbum conta com seis faixas que retratam a inspiração em grupos famosos dos anos 1990, como Gorguts, Demilich, Immolation e Suffocation, a partir da combinação de estranheza, progressividade e violência nos riffs. O EP foi inteiramente gravado e produzido pela própria banda ao longo de 2024 e a arte da capa foi elaborada por Mariana Bergo.

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Concebido em 2022, Cosmophage tomou forma a partir das cinzas de um antigo projeto de nome Utterance, responsável pelo lançamento do EP Conflagration, em 2019. O grupo agora é constituído por cinco músicos do Distrito Federal e seus arredores. São eles: Diogo Dantas (vocais/synths), Manoel Bento (bateria), Matheus Alpino (guitarra base/letras), Roberto Borges (guitarra solo) e Vinícius Azevedo (baixo). Eles planejam expandir o trabalho e realizar outro lançamento no próximo ano. 

Matheus Alpino explica que o primeiro passo da composição das músicas é decidir para qual projeto da banda a canção vai de acordo com o seu tema e quais elementos sonoros e referências musicais vão direcionar a produção. O arranjo começa a partir das guitarras, e depois são adicionados os outros elementos. Sobre sua experiência com a banda, ele diz: “é algo que você acredita que dá sentido pras coisas que você faz. Então é uma experiência que é super positiva no final das contas. Mesmo com todos os perrengues que envolvem, você está participando ativamente, se esforçando, dentro do cenário do metal underground no Brasil que é algo ingrato mas ainda sim apaixonante”.

*Estagiária sob a supervisão de Nahima Maciel

 

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