O Ministério Público (MP) pediu à Justiça o arquivamento do inquérito policial que investiga a morte do cantor Nahim, que morreu com 71 anos. A Promotoria concordou com a Polícia Civil que a morte do cantor foi acidental por uma conjunção de fatores, como o uso de bebida alcoólica, remédios, drogas e queda acidental.
Foi descartada a possibilidade de o cantor ter sido vítima de algum crime. O 1º Distrito Policial de Taboão da Serra, onde morava o artista, investigou o caso como "morte suspeita", mas não encontrou indícios de que alguém possa ter cometido um crime contra ele.
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Nahim foi encontrado morto na casa onde morava sozinho com seus cachorros em 13 de junho. O sobrado não tinha sinais de invasão e nem arrombamento.
Segundo a Promotoria, o laudo pericial e a investigação policial disseram que o fato de o artista ter 71 anos de idade, ter uma doença cardíaca e só 20% da visão em um dos olhos também contribuíram para a morte.
O cantor tinha cardiopatia isquêmica-crônica, doença grave que afeta o fluxo sanguíneo para o coração por contra do acúmulo de placas de colesterol nas artérias coronárias.
Nahim teria misturado bebida alcoólica com remédio contra insônia e cocaína, de acordo com os peritos da Polícia Técnico-Científica. Ele teve um mal súbito, tropeçou na escada mal iluminada, caiu e bateu a cabeça no chão.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) afirmou que a morte do cantor ocorreu sobretudo por intoxicação de cocaína e traumatismo craniano, aliado a outros fatores.
Ele pode ter perdido a consciência ou ter tido uma morte súbita por causa da droga, diz a perícia.