A partir de quinta-feira (10/10). o espetáculo O Último Tango terá 22 sessões da montagem por seis cidades do DF com o objetivo de discutir e repensar o etarismo como um importante tema de política pública. Com entrada franca, 25% das sessões serão totalmente acessíveis para cegos e surdos e 50% acessíveis somente para surdos.
O espetáculo trata do encontro de dois desconhecidos que se unem em razão da paixão pelo tango e apontam para a capacidade de reinvenção do ser humano em qualquer faixa etária da vida. Com elenco formado por um time talentoso de diversas gerações da capital federal, a peça trata de temas como finitude, etarismo, preconceito, homofobia e os horrores e contradições da atualidade.
Além das apresentações, entre esta quarta-feira (9/10) e 8 de dezembro o projeto executa ações paralelas que ampliam o debate apresentado no palco. Para abrir o projeto de forma lúdica, o coreógrafo Paulo Pivetta promove um aulão de tango no calçadão do Boulevard Center no Conic, nesta quarta-feira (9/10), às 12h. A partir da estreia da peça, no foyer de cada teatro, a fotógrafa Nityama Macrini apresentará a exposição individual Corpos que Dançam Não Envelhecem, com dançarinas e coreógrafos na maturidade.
A Oficina de Jogos Lúdicos para a Maturidade, ministrada pelo ator e arte-educador Jones Abreu Schneider, irá percorrer centros de vivências e grupos de apoio a idosos no Plano Piloto, Gama, Taguatinga, Ceilândia e Planaltina. Viabilizado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o projeto vai visitar dois centros universitários (IESB e Uniceub) e um terreiro de Umbanda para discutir o envelhecer em populações vulneráveis e dissidentes.
Serviço
O Último Tango
De quarta-feira (9/10) a 8 de dezembro, no Plano Piloto, Taguatinga, Gama, Ceilândia, Planaltina. Entrada gratuita.
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