Morreu nesta sexta-feira (4/10), no Rio de Janeiro, o ator Emiliano Queiroz, aos 88 anos. Conhecido principalmente por dar vida a Dirceu Borboleta, de O bem-amado, o artista acumulava mais de 40 participações em novelas da Rede Globo, inclusive em Ilusões perdidas, de 1965, a primeira da emissora.
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Queiroz estava há 10 dias internado em clínica no Rio de Janeiro, por ter colocado três stents — pequenos dispositivos expansíveis inseridos dentro de artéria a fim de normalizar o ritmo do fluxo de sangue — no coração. Na última quinta-feira (3/10), ele havia recebido alta.
Na madrugada desta sexta, porém, o ator passou mal em casa e foi levado ao hospital, mas morreu horas depois devido a uma parada cardíaca. Ele chegou a ser reanimado e entubado, mas não resistiu.
Emiliano Queiroz nasceu em 1º de janeiro de 1936, em Aracati, Ceará. Ao longo de 72 anos de carreira, marcou a televisão brasileira ao interpretar personagens como Dirceu Borboleta, de O bem-amado, novela de Dias Gomes, e Juca Cipó, de Irmãos Coragem. Foi parte também do elenco de Alma gêmea, atualmente reprisada no Vale a pena ver de novo, e Além da ilusão, de 2022, seu último papel.
Queiroz teve papel importante no teatro brasileiro, ao estar na primeira montagem de O pagador de promessas, de Dias Gomes, em 1960; e por dar vida à Geni na primeira versão de Ópera do Malandro, de Chico Buarque e Ruy Guerra, em 1978. No cinema, atuou em filmes como O grande mentecapto (1989), O Xangô de Baker Street (2001) e Madame Satã (2002).
Além de ator, Emiliano Queiroz foi radialista, locutor, diretor e roteirista. Ele deixa a esposa, com quem teve 14 filhos, oito netos e três bisnetos.
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