ENTRETENIMENTO

Após ex acusar Bia Miranda de ter abortado, influencer pode ser presa

Em conversa com o colunista Daniel Nascimento, criminalista dr. Gil Ortuzal, diz que suposta interrupção na gravidez de Bia Miranda, pode caber investigação

Após ex acusar Bia Miranda de ter abortado, influencer pode ser presa -  (crédito: TMJBrazil)
Após ex acusar Bia Miranda de ter abortado, influencer pode ser presa - (crédito: TMJBrazil)

O colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, descobriu com exclusividade que a polêmica envolvendo Bia Miranda e o fim de sua gestação pode ganhar novos desdobramentos! Segundo o advogado criminalista Dr. Gil Ortuzal, a situação é grave e pode acarretar em sérias consequências jurídicas para a filha de Jenny Miranda e seu ex-namorado Samuel Sant’Anna.

Para quem não acompanhou, Gato Preto relatou que a influenciadora “tirou a criança” e a ex-A Fazenda já havia relatado desejo de dar fim à gravidez. Porém, conforme detalhado pelo advogado, o caso é extremamente grave e, se comprovado, seria uma confissão criminosa.

Em conversa com o jornalista, Ortuzal foi direto ao ponto: “Bia noticiou um crime contra a vida, classificado como aborto ou auto-aborto, que tem pena de 3 a 6 anos, e se configurado ela poderá ser processada e ir a júri popular”, afirmou.

Ele continuou: “Anunciar a gravidez e logo em seguida o ex dizer que ela fez o aborto poderá desencadear uma investigação”, explicou. “[Vão checar] se fez um procedimento legal, se foi ilegal e se envolveu mais alguém, como uma clinica clandestina de abortos. Tudo isso tem que ser apurado”.

O criminalista ainda apontou um possível delito de Samuel Sant’Anna. “Há dois supostos crimes em questão: o aborto ou auto-aborto supostamente cometido por Bia e a possível calúnia ou comunicação falsa de crime por parte do Gato Preto, que a acusou publicamente. Caso ele não consiga provar, também poderá responder judicialmente”, alertou.

Por fim, o profissional relembrou que, no Brasil, o aborto só é permitido em três situações: “estupro, gravidez de risco a mãe e anencefalia do feto, fora isso é ilegal”. Ele também recordou que o STF iniciou, neste ano, o julgamento da descriminalização do aborto nas primeiras 12 semanas de gestação. No entanto, a votação foi suspensa.

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Janaina Nunes
postado em 02/10/2024 20:04
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