VIOLÊNCIA SEXUAL

Felipe Prior, ex-BBB, vira réu em novo caso de estupro

A nova acusação se agrega à condenação anterior de Prior, que já havia sido sentenciado por um caso de estupro ocorrido em 2014, além de outros que ele ainda está enfrentando na Justiça

O ex-BBB Felipe Prior virou réu por outro caso de abuso sexual depois de o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) aceitar uma nova denúncia do Ministério Público contra ele. A nova acusação se agrega à condenação anterior de Prior, que já havia sido sentenciado por um caso de estupro ocorrido em 2014, além de outros que ele ainda está enfrentando na Justiça.

Conforme documento do Ministério Público, divulgado pelo portal g1 nesta terça-feira (17/9), Felipe Prior é acusado de forçar relações sexuais com uma vítima em uma barraca, durante o carnaval de 2015, em Votuporanga, interior de São Paulo.

Segundo o relato da vítima, inicialmente, ela se sentiu constrangida pelos avanços do ex-BBB enquanto estavam na piscina, o que a levou a se afastar para o local onde pernoitava. Entretanto, nesse instante, ela foi novamente abordada por Prior, que, segundo ela, utilizou força física para consumar o ato sexual, mesmo diante da recusa. O abuso foi interrompido apenas quando uma amiga da vítima se aproximou da barraca, possibilitando que ela escapasse da situação.

As alegações finais do MP, apresentadas na quarta-feira passada (11/90, ressaltam que a versão da vítima foi corroborada por depoimentos de testemunhas e que a evidência do crime foi confirmada. Já Felipe Prior nega ter usado violência e sustenta que a relação foi consensual. A defesa ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

O Correio entrou em contato com a defesa do ex-BBB, mas até a última atualização desta matéria não havia recebido um retorno. O espaço segue aberto para posicionamento.

Outra condenação

Em 10 de agosto, Felipe Prior foi julgado e condenado em segunda instância, com sua sentença elevada pela Justiça de São Paulo, referente a um caso de estupro que aconteceu em 2014. Inicialmente, a pena dele era de seis anos, mas posteriormente foi aumentada para oito anos, em regime semiaberto.

De acordo com a decisão judicial, ele utilizou violência física ao segurar a vítima pelos braços e pela cintura, chegando a puxar os cabelos dela. A mulher afirmou ao ex-BBB que não desejava ter relações sexuais, mas ele desconsiderou o pedido e prosseguiu.

Devido à agressão, a vítima sofreu lacerações na região genital. A Justiça analisou registros de conversas trocadas entre ambos, bem como os depoimentos da vítima, do réu e de testemunhas.

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