Música

Espetáculo de Mônica Salmaso chega a Brasília

Com direção musical da cantora em parceria com o marido, o flautista e saxofonista Teco Cardoso, a apresentação reúne os músicos, além de passear pela trajetória da artista

Considerado um dos melhores shows de Mônica Salmaso, Minha casa chega hoje, às 21h, no Centro de Convenções Ulysses. Com ingressos esgotados no DF, o espetáculo, que estreou no ano passado em São Paulo, percorrerá, além de Brasília, a rota Salvador, Belém, Fortaleza, Natal e Belo Horizonte. 

Com direção musical da cantora em parceria com o marido, o flautista e saxofonista Teco Cardoso, a apresentação reúne os músicos Tiago Costa, no piano; Neymar Dias, na viola caipira e no contrabaixo; Lulinha Alencar, no acordeon; Ari Colares, na percussão; e Ricardo Mosca, na bateria. Além de passear pela trajetória da artista, o show traz músicas nunca gravadas por ela. 

Salmaso explica que escolheu o repertório de Minha casa guiada pelo desejo que sentia de retornar ao lar durante a agitada turnê que realizou com Chico Buarque no Brasil e em Portugal. Ela acrescenta que 10 canções do show foram retiradas do projeto Ô de casas, em que produziu, de sua residência, 175 encontros musicais em vídeos de duetos durante o isolamento social no período de pandemia. "Sinto hoje a força real que a música tem na vida das pessoas e como a arte é fundamental para nossa sanidade mental e emocional".  

A artista afirma que esses eventos a modificaram e, por isso, gostaria de trazer um reencontro afetivo com o público: "Desejei celebrar nossa identidade, sem deixar de falar das nossas mazelas. Este show fala do meu amor pela vida, pela arte e pelo Brasil. A minha casa. A nossa casa". Ela relata que desde a primeira performance, na capital paulista, apenas uma música foi substituída: "Amo cada uma das canções e sinto que fomos felizes na costura delas no roteiro. Desde a estreia, não houve retoques, o que é natural que aconteça". 

Segundo ela, Brasília conta com uma plateia muito receptiva e amorosa. "Tem alguma coisa na vida cotidiana da capital federal, fora da política, que parece dar espaço para aproveitar de um jeito muito bom a programação cultural que chega à cidade".  

*Estagiária sob a supervisão de José Carlos Vieira 

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