Considerado um dos nomes mais importantes da poesia brasileira, Armando Freitas Filho morreu, aos 84 anos, nesta quinta-feira (26/9). Segundo a Companhia das Letras, a editora do autor, a morte foi decorrente de “complicações de saúde”.
Armando Freitas Filho tinha mais de seis décadas de carreira e começou a escrever poesia nos anos 1960 e, em 1963, lançou Palavra, que seria seguido de outros 16 livros, sendo o último Rol, lançado em 2016. Um livro póstumo. Respiro, deve sair ainda este ano. Em 2003, para comemorar os 40 anos de carreira, publicou uma seleção de poemas escolhidos em toda sua obra até então, intitulada Máquina de escrever. Em 2022, a Companhia das Letras lançou Só prosa, uma reunião de todos os textos em prosa do autor.
Nascido no Rio de Janeiro e morador da Urca, Freitas Filho ganhou três prêmios Jabuti e um Portugal Telecom. Segundo entrevistas concedidas pelo poeta, Carlos Drummond de Andrade foi uma de suas maiores inspirações. Freitas Filho era um herdeiro da geração mimeógrafo, mas fazia parte de um grupo que dialogava também com a poesia clássica.
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