Sérgio Mendes, um dos músicos brasileiros de maior sucesso no exterior, morreu nesta sexta-feira (6/9), em Los Angeles, aos 83 anos. O pianista e compositor morava nos Estados Unidos há 60 anos, com a esposa Gracinha Leporace.
Os familiares do artista confirmaram o óbito ao jornal O Globo, mas a causa da morte ainda não foi divulgada. O músico enfrentava problemas respiratórios há dois anos.
O músico tem um grande marca no samba e jazz carioca. Nos anos 1950, Sérgio, ao lado de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, definiu o que era a Bossa Nova. O sucesso internacional iniciou pela música Mas que Nada, originalmente composta por Jorge Ben.
Sérgio ganhou um Grammy de melhor álbum de world music por Brasileiro (1993) e foi indicado ao Oscar pela canção Real in Rio, do filme Rio de 2011. Ele é o artista brasileiro que emplacou mais músicas na Billboard Hot 100, a parada musical dos Estados Unidos, com 14 hits.
Nascido em Niterói, Sérgio fez canções com grandes ícones do jazz como Herb Alpert e artistas como Stevie Wonder, Justin Timberlake e Black Eyed Peas. Brasileiros como Hermeto Pascoal e Carlinhos Brown também estiveram juntos de Sérgio no decorrer da vida. Durante toda a carreira, o músico lançou 35 álbuns.
O artista teve um grupo musical, Sergio Mendes e Brasil ‘66, que popularizou a Bossa Nova no mundo. A faixa mais conhecida, Mas que Nada, foi regravada pelo grupo Black Eyed Peas, em 2006. O grupo buscava misturar a Bossa Nova com o pop norte americano.
Último álbum de Sérgio Mendes, In the key of joy, foi lançado em 2020, com participação de Gracinha Leporace, João Donato, Carlinhos Brown, Guinga e Joe Pizzulo. No mesmo ano, um documentário foi feito sobre o músico com um panorama sobre sua vida, nomeado No tom de alegria e lançado pela HBO.
*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori
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