Artes cênicas

Craque do teatro musical brasileiro, Daniel Haidar encara Elvis Presley

Em 'Elvis — a musical revolution', em cartaz em São Paulo, o artista maranhense Daniel Haidar, de 24 anos, divide o papel do cantor norte-americano, que se tornou ídolo mundial, com o ator Leandro Lima. Musical é dirigido por Miguel Falabella

Após diversas atuações no teatro musical, o ator e cantor Daniel Haidar, de 24 anos, encara agora o desafio de viver Elvis Presley nos palcos. Em Elvis — a musical revolution, que estreou neste mês em São Paulo, o artista maranhense divide o papel do cantor norte-americano com o ator Leandro Lima. 
Daniel já foi o protagonista do musical Isso é amor, de Ulysses Cruz, com as músicas de Luan Santana; viveu o mocinho Raoul, filho de um dos três mosqueteiros, no supermusical Iron — O homem da máscara de ferro; e Fernando Brant no musical Clube da Esquina, dirigido por Dennis Carvalho. Com essa carreira marcante em musicais brasileiros, ele agora se aventura em seu primeiro musical estadunidense.
A superprodução sobre o astro que se tornou ídolo mundial  tem direção de Miguel Falabella e irá conquistar todos os fãs e admiradores que irão reviver a história e os grandes sucessos do Rei do Rock, que nos deixou tão cedo, em 1977. Para interpretar esse novo personagem, Daniel está revivendo uma paixão que vem desde a infância. 
Aos 13 anos, Daniel tem uma foto vestido com o clássico macacão branco da lenda do rock, mostrando que a relação com Elvis vem desde cedo. “Elvis Presley esteve comigo desde o início da minha relação com o violão e com o inglês. A primeira frase que lembro de entender em inglês, foi uma fala do Elvis em um show. Sou apaixonado pelo seu repertório e um grande admirador de sua força e potência no palco. Elvis era dono de uma sensibilidade única”, afirma.
Divulgação - Daniel Haidar, ator e cantor, vive Elvis jovem

Preparação

Viver Elvis exige potência vocal única, muita criatividade corporal e uma amplitude dramática enorme. Durante a preparação, Daniel tem ido por diversos caminhos: aula de karatê, sessões de fonoaudiologia para pesquisa da voz, treinamento de canto na prática aeróbica, preparação com a preparadora de elenco do espetáculo, a Erica Montanheiro, e com a sua preparadora pessoal Ana Carter, aperfeiçoamento do violão, estudo do repertório, aulas particulares de música e história de indústria com o renomado baterista Vitor Cabral, leitura de biografias e, claro, a pesquisa corporal — ponto marcante da obra de The Pelvis. 
A coreógrafa e produtora Bárbara Guerra é uma grande aliada na pesquisa pelo gestual tão icônico do Rei. Sua sensibilidade auxilia não só na busca pelos movimentos semelhantes, mas também na busca pelo espírito que Elvis tinha. 
O diretor musical Jorge de Godoy é o guia das sonoridades e possibilidades vocais que Haidar e Lima terão que realizar ao longo das fases da vida e pluralidade de repertório presentes no espetáculo. 
Além disso, Haidar está contracenando com experientes atores como Fabiana Gugli e Eduardo Semerjian, que vivem os pais de Elvis, e Luiz Fernando Guimarães, que vive o Coronel Tom Parker, controverso empresário do Rei. 
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