Dirigida por Leonardo Talarico Marins, a peça Anne Frank, a voz que se tem memória chega à capital em uma exibição única neste sábado (31/8). O Teatro Unip será palco para a história da famosa judia que se escondeu dos nazistas no Holocausto. A voz de Anne e de milhares de outras vítimas do genocídio é resgatada em um convite para o público refletir sobre a importância da memória e da luta por um mundo igualitário. O espetáculo narra a história da judia de 13 anos registrada no livro póstumo publicado.
Estrelado e produzido por Poliana Carvalho, o monólogo estreou em 2023, em Búzios (Rio de Janeiro), em grande sucesso de plateia. Uma pesquisa profunda foi iniciada pela atriz desde 2016 para a melhor performance possível de Anne Frank. Poliana visitou o esconderijo de Anne em Amsterdam, campos de concentração como Auschwitz, e o Museu da Fábrica de Schindler na Polônia. Ela também entrevistou uma das últimas sobreviventes do Holocausto.
O espetáculo vai além dos registros do diário de Anne e busca visibilizar diversas vítimas da desumanidade da história humana. Anne Frank, a voz que se tem memória é uma homenagem à resistência e à coragem que a adolescente desenvolveu na tragédia histórica, mas também um lembrete de que, quando o passado não é relembrado com consciência, o futuro pode estar iminente.
Serviço
Anne Frank, a voz que se tem memória
No sábado (31/8), às 21h30, no Teatro Unip (SGAS 913). Não recomendado para menores de 14 anos. Ingressos a partir de R$60 no site da Bilheteria Digital
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