MÚSICA

Kika Ribeiro apresenta o projeto Makumbá no Samba no Eixo

A cantora e instrumentista Kika Ribeiro & banda levam ao Samba no Eixo duas horas de show e uma feira de artesanato neste domingo (1/9)

Arquivo pessoal / Divulgação
 -  (crédito: A cantora e instrumentista Kika Ribeiro)
Arquivo pessoal / Divulgação - (crédito: A cantora e instrumentista Kika Ribeiro)

O domingo (1º/9) contará com uma programação repleta de arte e ancestralidade afro no Samba no Eixo. A cantora Kika Ribeiro, em parceria com o Instituto Proeco (Projeto Expresso Centro-Oeste), é idealizadora do projeto Makumbá, no qual músicas de terreiro e composições autorais da artista celebram religiões de matriz africana em duas horas de show. A partir das 15h, o Eixão da 107 norte será palco para Kika & banda e uma feira de artesanatos. 

Na estreia do projeto, Kika estará acompanhada por Danni Bahia, Fio de Castro e Marcelo Santos nos atabaques; Juninho Odara no pandeiro e caixa; Pati Barcellos no cavaco; Fabiano Negos Show no surdo e tantan; e Augusto Contreiras no Violão de 7 cordas. Makumbá enfatiza a origem negra do samba, identidade reproduzida pela elite branca, e busca compreender como essa manifestação cultural destaca movimentos de resistência. 

O projeto surgiu de uma conversa entre Kika e a presidente do Proeco, Márcia Ramos, na qual a ideia de valorizar as tradições africanas e a herança cultural do terreiro ganhou vida. “Queremos criar uma ponte entre presente e passado, celebrando a diversidade e riqueza cultural”, argumenta a cantora. A partir do movimento de resistência, a cantora combate o racismo por meio da arte.

Inédito e inovador, Makumbá une a brasilidade com as religiões de matriz africana. A produção do evento garantiu a sensibilidade de todos os envolvidos para com o respeito na fusão musical.  “Cada detalhe, desde a seleção do repertório até a produção visual e a interação com o público, foi cuidadosamente planejado para proporcionar uma experiência única e memorável, celebrando a diversidade cultural e a ancestralidade presente na música brasileira”, afirma Kika.

Ao reverenciar os ancestrais e refletir sobre a negritude presente na música popular brasileira, Kika enxerga a importância de resgatar e afirmar as raízes culturais negras para uma sociedade inclusiva e representativa: “Em um contexto marcado por desigualdades e preconceitos, isso é um ato de resistência e empoderamento da pluralidade e da riqueza da cultura afro-brasileira.” A cantora busca fortalecer a autoestima, a identidade e o orgulho da comunidade negra.


Serviço

Makumbá no Samba no Eixo

No domingo (1º/9), a partir das 15h, na 107 norte (Eixão do Lazer, ao lado do posto Petrobrás). Livre para todos os públicos e gratuito.

 

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postado em 29/08/2024 17:12
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