PARIS 2024

Museu do Louvre é fechado na véspera da abertura das Olimpíadas

Museu seguirá fechado até sexta-feira (26/7), quando os Jogos Olímpicos de 2024, sediados em Paris, começam oficialmente

Nesta quinta-feira (25/7), o Museu do Louvre amanheceu com as portas fechadas. O museu, que é um dos mais conhecidos do mundo, permanecerá fechado para visitação do público até a sexta-feira (26/7), em decorrência dos preparativos finais para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 2024, sediados em Paris (França). Obras icônicas de Leonardo da Vinci e Eugène Delacroix, caso das famosas pinturas Mona Lisa e A liberdade guiando o povo, respectivamente, constam no acervo do Louvre.

Localizado às margens do rio Sena — local onde será realizada a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos —, o Museu do Louvre é o maior museu do mundo, além de ser o mais visitado. Importantes artefatos e obras de arte fazem parte da curadoria de itens expostos nas dependências do Palácio do Louvre. Para a ocasião dos Jogos Olímpicos, o museu seguirá aberto para visitação do público durante os dias de competições esportivas. Serão válidos somente ingressos adquiridos com antecedência.

Como parte dos esforços da organização dos jogos para manter a paz durante a realização das modalidades, uma estrutura de segurança tem sido montada em toda a cidade como parte do esquema antiterrorista planejado pelos especialistas em segurança. Segundo informações do site oficial do museu, além de adquirir os ingressos com antecedência, o comprador deve comprovar, no momento da compra, a identidade. Medidas de segurança como essa e muitas outras adotadas pela organização do evento visam evitar ataques terroristas.

Vale lembrar que a cidade foi alvo de crimes terroristas em um passado recente, como no caso dos ataques de novembro de 2015, que vitimou dezenas de civis nas ruas de Paris e Saint-Denis. Em janeiro do mesmo ano, a sede do jornal satírico francês Charlie Hebdo foi invadida por dois atiradores franco-argelinos de origem muçulmana, responsáveis pela morte de 12 pessoas — entre eles, o renomado cartunista Wolinski — e 11 feridos.

*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel

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