MÚSICA

A brasiliense Hellen se apresenta no festival Coma pela segunda vez

Em entrevista ao Correio, Hellen conta sobre a mudança de nome artístico, expectativas para o festival e revela projetos que estão por vir

Com seu primeiro contato com a música tocando guitarra, Hellen entrou no mundo musical quando tinha 14 anos. A adolescente, quando se apaixonou pela primeira vez, queria se expressar e começou a trabalhar nas suas primeiras composições. Agora, Hellen já lançou três singles, um EP e está trabalhando no segundo álbum. A artista brasiliense estará no festival Coma pela segunda vez.

Iniciando sua carreira como Raquel Reis, Hellen passou por um rebranding e mudou o nome artístico em 2022. Além da mudança, da troca de nome trazer uma nova persona, a brasiliense dividia a alcunha com Rachel Reis, baiana que também estará no festival CoMA. “Eu troquei nesse lugar de querer me expressar de uma forma mais madura com a minha música e também por valorizar extremamente o trabalho lindo que a Rachel está fazendo. E a gente que é da cultura, a gente é da música, a gente sabe o quanto é legal uma mulher fazer música no Brasil”, relata Hellen. 

Para marcar a nova fase, Hellen realizou uma ocupação artística no 313 Drink Bar, onde fez uma prévia do que o público pode esperar do Festival CoMA.  “Quando toquei, me senti 100% Hellen. O palco é meu lugar no mundo e sinto que nasci para fazer isso, não tem nenhum  outro lugar que eu sinta essa sensação. Estou com a sensação de estar no lugar certo, no caminho certo com o novo nome”, conta a artista que tocou músicas do seu EP Quitinete e novidades ainda não lançadas. 

Hellen está investindo muito no show do CoMa. Em preparação para realizar o maior show da sua carreira até agora, será o primeiro show de Hellen em um festival. “Estou enxergando que eu estou no caminho do meu sonho, me entregando completamente para isso”, retrata a cantora. Com o anúncio da lineup completa, Hellen se emocionou ao saber que cantaria no mesmo festival que Alceu Valença, uma de suas grandes inspirações ao cantar sobre amor.

O EP Quitinete conta com composições de quando Hellen tinha 18 anos. O projeto foi regravado para marcar a nova fase da cantora que revisitou as músicas em um lugar mais maduro. Retratando várias fases de um amor adolescente, Hellen narra de um amor puro a um coração partido. Eu acho que é um EP  bem intenso emocionalmente, com vários lugares do amor. Foi muito bom me reconectar com as letras que escrevi mais nova e ver que ainda fazem sentido para mim atualmente”, 

Seu último lançamento, Coisa de cinema, com inspiração nos anos 1960 e com clipe gravado no Cine Brasília. A cantora já finalizou a gravação do seu novo álbum e contou ao Correio que seu novo single Sessão da tarde chega às plataformas digitais antes da sua apresentação no Coma, que será no sábado (10/8). “É o último single solto antes de entrar na era do disco, na era nova. Vou lançar outros singles antes do álbum para preparar o público para o disco. Então, tô muito empolgada porque quero muito que as pessoas escutem e algumas delas já vão entrar nesse show do festival”, finaliza Hellen. 

E a Rachel Reis? 

Por conta do mesmo nome, Hellen e Rachel acabaram se conhecendo pela internet e estão juntas na lineup do CoMA. Hellen conta um pouco desse encontro: “Ela é uma menina fazendo música no Brasil, com muito sucesso. A gente fala que foi o universo que fez a gente se conhecer. Um encontro de pessoas que se admiram, é muito bom estar no mesmo festival que ela. A minha relação com a Rachel é de admiração e gratidão também agora”.

Em conversa com o Correio, a baiana Rachel Reis também demonstrou apoio e carinho à brasiliense. “A gente se deu super bem! Conversamos sobre essa dinâmica do nome e a gente tem essa conexão, bateu de primeira nossa conversa. Eu acompanho ela, torço pelo trabalho dela e estou apoiando demais essa nova fase, demais".

CoMA no Correio

Ao longo do mês de julho, o Correio fará, nos meios on-line e impresso, um passeio entre as atrações do Festival CoMA, contando um pouco sobre a história dos artistas, relação com a capital e as expectativas para os shows no festival. 

 

 

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