A modelo Bella Hadid contratou uma equipe jurídica para processar a Adidas, após a empresa de artigos esportivos retirá-la da campanha de lançamento de um novo tênis que faz referência às Olimpíadas de Munique, de 1972.
As olimpíadas em questão foram ofuscadas por um atentado que resultou na morte de 11 atletas israelenses. A modelo, que é filha de um magnata palestino com uma modelo holandesa, sempre expressou publicamente apoio aos direitos dos palestinos, o que não agradou o alto escalão de Israel.
Fontes informaram ao TMZ que Bella culpa a marca pela falta de responsabilidade pública após a reação de grupos pró-Israel, além de considerar a campanha cruel e prejudicial. As fontes também afirmam que a modelo ainda tem contrato com a Adidas, apesar dos relatos dizendo que a empresa a havia dispensado.
Na manhã do último domingo (21/7), a Adidas se manifestou no Instagram pedindo desculpas ao público que se sentiu ofendido com a campanha e aos colaboradores, incluindo Bella.
"Continuam sendo feitas conexões com a terrível tragédia que ocorreu nas Olimpíadas de Munique devido à nossa recente campanha SL71. Essas conexões não são intencionais e pedimos desculpas por qualquer transtorno ou sofrimento causado às comunidades ao redor do mundo", disse o texto.
"Cometemos um erro involuntário. Também pedimos desculpas aos nossos parceiros, Bella Hadid, A$ap Nast, Jules Koundé e outros, por qualquer impacto negativo sobre eles e estamos revisando a campanha", finalizou a marca.
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