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Música

Projeto celebra ancestralidade das culturas africana e nordestina no DF

Coletivo Caco de Cuia integra artistas do forró, da música negra, do mamulengo, da xilogravura e da poesia matuta

Integrantes do grupo Caco de Cuia: cultura nordestina nas feiras -  (crédito: Divulgação/ Caco de Cuia)
Integrantes do grupo Caco de Cuia: cultura nordestina nas feiras - (crédito: Divulgação/ Caco de Cuia)

Para celebrar a ancestralidade das culturas africana e nordestina evidente no DF, o projeto Caco de Cuia — Circuito Candango  promove show gratuito hoje. O coletivo integra artistas  do forró, da música negra, do mamulengo, da xilogravura e da poesia matuta. Para os shows, o coletivo Caco de Cuia convida a cantora Nãnan Matos, ex- integrante do programa The Voice. Ela é uma representante da cultura africana.

Caco de Cuia apresenta um repertório ao estilo forró pé de serra. O grupo se concentra nas canções de  Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Aproveitando os embalos da festa junina, Caco de Cuia traz músicas tradicionais de São João. Nãnan Matos canta sambas de terreiro. "Nosso circuito ressalta a ancestralidade africana e a identidade nordestina presentes no universo poético, cênico e musical de Brasília, com artistas da cultura popular que fazem história na capital", destaca Rene Bomfim, que, além de integrante do Caco de Cuia, atua como diretor artístico do projeto. 

O xilogravurista Valdério Costa traz as raízes brasilienses para o evento.  Valdério traduz em imagens figuras importantes da história de Brasília e candangos  que construíram a cidade. O artista, formado em artes visuais pela UnB, se inspira na cultura popular  para produzir as obras, que são feitas a partir de madeira utilizadas para criar as xilogravuras.

Para completar a programação, o projeto convida o coletivo Mamulengo Fuzuê. Criado em Taguatinga no ano de  2007, o grupo promove espetáculos com bonecos mamulengos, feitos a mão a partir de madeira talhada. O mamulengo nasceu no interior do Nordeste e, atualmente, é reconhecido como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Iphan. 

As ações do projeto seguem até agosto, sempre ocupando feiras permanentes e as escolas CEM Urso Branco do Núcleo Bandeirante  e CEF 10 do Gama, que atuam com a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Nas unidades de ensino também serão ofertadas duas atividades formativas: Oficina de Xilogravura, com o artista Valdério Costa, e Oficina de Música Nordestina, com o músico Rene Bomfim. "Levamos o projeto para as escolas EJA para que alunos se integrem na cultura nordestina, que é muito importante para o nosso país", destaca Joelma, integrante do grupo Caco de Cuia.

 


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postado em 23/06/2024 06:00 / atualizado em 24/06/2024 12:02
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