A Bienal das Amazônias vai celebrar o centenário de nascimento do artista plástico venezuelano Carlos Cruz-Diez, com a exposição RGB: as cores do século. Conhecido por suas obras inovadoras no campo da arte cinética e óptica, Cruz-Diez ganha a primeira exposição individual no norte do Brasil. A mostra estará aberta ao público a partir do dia 15 de maio, no Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA), em Belém. A Bienal das Amazônias tem como proposta dar visibilidade à produção artística do Norte.
A última mostra do trabalho do artista no país, A liberdade da cor, foi realizada há cinco anos, em São Paulo. Concebida pelo Atelier Cruz-Diez, a exibição na capital paraense destaca a importância das raízes venezuelanas na produção do artista, com seus movimentos e evoluções. A curadoria é de Michel Gauthier, do Centre Pompidou, França.
Pintor e escultor, Carlos Cruz-Diez nasceu em 1923, em Caracas. Formou-se na Escola de Belas-Artes da capital venezuelana e mais tarde expôs na 31ª Bienal de Veneza, retornando em 1970 e em 1986, quando foi convidado especial. Participou de vários eventos importantes das artes, teve seu trabalho exposto em museus e galerias de renome internacional e recebeu diversos prêmios. Em 2019, morreu aos 95 anos em Paris.
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