O novo projeto do DJ Alok que integra a música e os conhecimentos ancestrais das comunidades indígenas, intitulado O futuro é ancestral, foi lançado nesta sexta-feira (19/4) e está disponível nas plataformas musicais.
O trabalho reafirma a importância dos indígenas ocuparem os mais diversos espaços sociais e culturais da sociedade. Para produzir O futuro é ancestral, Alok passou cerca de 500 horas em estúdio. O álbum, lançado no Dia dos Povos Indígenas, envolveu mais de 50 músicos para compor as oito faixas de O futuro é ancestral. As etnias Huni Kuin, Yawanawa, Kariri Xocó, Guarani Mbyá, Xakriabá, Guarani-Kaiowá, Kaingang e Guarani Nhandewa deram corpo e voz à nova produção.
“Nossa colaboração com Alok permitiu gravar e atualizar nossa música, o que garantiu a passagem entre gerações para os povos indígenas e também não indígenas", diz Rasu Yawanawa, um dos artistas que integra o trabalho. Os cânticos presentes em O futuro é ancestral estão em línguas nativas e, para além de serem entendidas, são para serem sentidas.
O futuro é ancestral tem o reconhecimento da UNESCO como ação relevante para a Década Internacional das Línguas Indígenas. O projeto foi iniciado em 2021 e algumas de suas músicas já marcaram presença em eventos internacionais como Global Citizen Live (2021), na sede oficial da ONU em Nova York, em parceria com o Pacto Global da ONU, para a pré-abertura da Climate Week (2022 e 2023) e recentemente o pré-lançamento do álbum no GRAMMY Museum em Los Angeles.
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