Música

Sarau Psicodélico celebra 20 anos de existência na Biblioteca Nacional

A 706ª edição do projeto que une rock, poesia e psicodelismo ocorre neste sábado (6/4)

Em busca de novas experiências para a mente e os ouvidos, Cida San propôs, há 20 anos, o primeiro Sarau Psicodélico, evento que une música, poesia e psicodelia. Neste sábado (6/4), na Biblioteca Nacional, às 16h, sob a curadoria da idealizadora do projeto, ocorre a 706ª edição.

Bandas de rock autoral como Dom Ticones e a Entidade, Seconds of Noise, Alarme, Kabrunko, Fernán, Os candangos, Subinstante, Línguas Envenenadas, The Same Band e Doses Nocivas, irão performar.

Na parte poética, Cida Sann, Noélia Ribeiro, Jorge Amancio, Wélcio de Toledo, Yonaré Barros, Domicílio Chaves, Vanderlei Costa, Pietro Costa e Siddha Abraxis, compõem as apresentações.

Cida, movida pela paixão por rock and roll, criou um espaço inusitado para celebrar as manifestações culturais candangas. “Sempre fui apaixonada por rock and roll e o psicodelismo fez parte da minha geração. O interesse pela poesia veio após algum tempo e assim surgiu a ideia do sarau”, explica.

A idealizadora afirma que, no início, a ideia do projeto não foi abraçada. “O Sarau Psicodélico teve uma dificuldade tremenda para conseguir espaço, porque muita gente não aceitava a ideia de encaixar poesia com rock”, conta. Cida destaca que “a literatura tem tudo a ver com o rock and roll. Justamente porque a poesia é livre e o rock também”.

Apesar dos empecilhos, a curadora realizou a primeira edição no Bar do Careca, ao convencer um grupo de amigos a aderirem à ideia. A partir da terceira edição, a produtora passou a exigir que as bandas fossem autorais. Para ela, “os grupos devem fazer as suas canções assim como os poetas fazem as suas próprias poesias e textos autorais”.

Após quase quatro anos em bares, o Sarau Psicodélico tornou-se um projeto itinerante e tradicional, ao percorrer Brasília, a Chapada dos Veadeiros e Pirenópolis.

Serviço

Sarau Psicodélico

Vários artistas. sábado (6/4), a partir das 16h, na Biblioteca Nacional (Setor Cultural da República, Área Cívica). Gratuito

*Estagiária sob a supervisão de Nahima Maciel

 

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