A escritora e cronista gaúcha Martha Medeiros, de 62 anos, revelou, nesta quarta-feira (24/4), a morte do ex-marido e pai das duas filhas, Júlia e Laura. Em uma postagem no Instagram, ela disse que o publicitário Telmo Ramos morreu aos 66 anos, após uma parada cardíaca, na noite de terça-feira (23/4), em São Paulo.
"Com profunda tristeza, aviso que o amado Telmo, meu ex-marido, pai das minhas filhas, faleceu no final da noite de ontem em São Paulo, de parada cardíaca. É chocante dar essa notícia por rede social, mas, enfim, é o meio de alcançar seus inúmeros amigos e colegas da publicidade", escreveu ela no Instagram. "Telmo querido, obrigada por nossas meninas, pelo jazz, pelas risadas, pelo Maverick, pelo Chile, pelo amor e por nossa amizade. Descanse em paz", completou a escritora.
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Mais de 1,6 mil pessoas comentaram a postagem, prestando condolências e mensagens de força para a escritora. "Meu Deus Martha! Deixo um abraço gigantesco pra vcs três e pra toda a família e amigos… o luto de ex companheiros é uma lacuna das nossas falas, e é forte intenso e triste do mesmo jeito. Desejo amor imenso em volta de vcs nesse momento e nos que se seguirem a ele, porque afinal demoramos demais para fazer despedidas profundas. Todo meu amor", escreveu o psicólogo, escritor e palestrante Alexandre Coimbra Amaral.
Autora de 32 livros, entre eles títulos de sucesso como Divã, adaptado para o teatro com Lília Cabral no papel principal, e Trem Bala, Martha Medeiros, 62 anos, faz parte de uma geração de escritores gaúchos que desabrochou na coleção Cantadas Literárias, da Editora Brasiliense, nos anos 1980. É a mesma coleção que revelou nomes como Paulo Leminski, Caio Fernando Abreu e Ana Cristina César.
Martha começou a escrever muito jovem, mas seu primeiro livro de poesias, Strip-tease, foi publicado em 1985. Nos anos seguintes viriam, principalmente, livros de crônicas, uma tradição entre autores gaúchos. A escrita de Martha ganhou popularidade ao falar de temas femininos da meia idade, caso de Divã. Em 2004, ela ficou em segundo lugar no Prêmio Jabuti na categoria contos e crônicas e, em outras ocasiões, ganhou o Prêmio Açorianos três vezes com os livros de crônicas Topless, Montanha russa e Relatos de viagem.
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