A partir do dia 13 até o dia 24 de abril, 32 escolas públicas rurais e urbanas do DF e entorno vão receber representantes do grupo indígena fulni-ô para sensibilizar alunos e professores sobre a realidade de comunidades tradicionais no Brasil. O projeto Curumins promove essa interação cultural há 27 anos, com mais de 1,3 mil apresentações feitas.
A primeira parte do encontro é uma palestra lúdica e interativa, realizada pelos arte-educadores Pablo Ravi e Daniel Santos, que também possuem experiência profissional junto à Funai. A segunda etapa são apresentações de danças, canções e rituais fulni-ô para os participantes. A ideia é despertar o senso crítico e trazer novas reflexões sobre a comunidade indígena, enquanto o público aprende as histórias desse povo e um pouco da língua nativa yatê.
Também será montada uma exposição de artesanato durante a passagem do grupo pelas escolas. Brinquedos, brincos, apitos, chocalhos, flautas e cocares são alguns dos produtos que estarão à venda. Além do apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC/DF), Curumins conta com um documentário, com o mesmo nome do projeto, no canal do YouTube da Associação Cultura Candanga. O curta, com 17 minutos, mostra como vivem os povos kamayurá, no Mato Grosso, com aproximadamente 500 indígenas, e os fulni-ô, em Pernambuco.
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