Sempre preocupadas em cuidar de outras pessoas, muitas mulheres acabam esquecendo de reservar um tempo para si, ficando sempre em segundo plano. Pensando nisso, e para celebrar o Dia Internacional da Mulher (08/03), as autoras desta lista convidam as leitoras a exercitarem o autoamor, compreenderem suas emoções e se tratarem com mais gentileza.
Entre livros de ficção, desenvolvimento pessoal e poesia, as sugestões revelam o poder do respeito e cuidado com a própria individualidade para encontrar mais plenitude e felicidade no cotidiano. A seguir, confira algumas sugestões!
1. Tempestade de som e fúria
Amar a si também é fazer as pazes com os sentimentos. Mas, para respeitar as emoções, é importante primeiro compreender sua subjetividade. Em busca deste autoconhecimento, Adriana Simão começou a escrever poemas enquanto escutava a músicas de seus artistas favoritos. Estes textos foram compilados em Tempestade de som e fúria e convidam os leitores a utilizarem a arte para transformar angústia em criatividade como recurso terapêutico.
2. O efeito do riso
Professora australiana especialista em bem-estar e positividade, Ros Ben-Moshe propõe uma atividade simples para exercitar o amor-próprio e viver com leveza: dar risada. Neste livro, ela explica como uma boa gargalhada pode diminuir o estresse e auxiliar no enfrentamento de adversidades. Com ações práticas para serem adotadas no cotidiano, a autora faz um convite para olhar para si com mais carinho, gentileza e empatia.
3. A história como eu morri
Letícia tem tudo o que alguém poderia querer na vida: carreira de sucesso, pais com quem ela se entende, um belo apartamento e um marido lindo. Pelo menos, é o que aparenta até perceber que está em um relacionamento abusivo. Para fugir dessa realidade sombria, a personagem da autora J.C. Lydes precisa se redescobrir e reacender a chama de força e coragem dentro dela. Afinal, ela quer ser livre outra vez.
4. Sua maior riqueza é você
Neste livro, Beatriz Ribeiro entrelaça experiências pessoais para retratar as complexidades da vida humana e refletir sobre a importância de se reconectar com o mundo interno. A partir destes relatos, aborda temas como o exercício do autoamor, a busca por propósito, os sentidos da existência e a importância da resiliência diante dos desafios diários. Também fala sobre o valor de reconhecer as pequenas felicidades do cotidiano em busca de dias mais plenos.
5. Sra. Capa
Para abordar saúde mental e amor-próprio, Fabiana C.O. narra as complexidades de uma relação entre mãe e filha em Sra. Capa. Sol é a primogênita, que sente a pressão de estudar para conquistar um espaço profissional que ninguém da família conseguiu. Já a matriarca Ana é uma mulher deprimida, que finge estar bem para sempre priorizar o outro em detrimento de si mesma. Nordestina, mudou-se para São Paulo durante a infância e vive os conflitos de ser migrante na maior metrópole do Brasil, ao passo que precisa dar apoio a todos os familiares.
6. Val nas alturas
A protagonista desta obra é uma mãe solo que quer se livrar de medos, dúvidas e crises existenciais. Quando finalmente dá o primeiro passo para se desprender dos traumas do passado, ela entra em uma jornada de autoamor e autoconhecimento. Assim, inicia muitos processos: faz aulas de canto para ecoar a voz junto de outras mulheres; recorre à yoga para conhecer o corpo e movimentá-lo; e prática meditação em busca de entender os múltiplos universos da mente.
7. Mais forte e corajosa
Apresentadora, atriz e escritora, Karina Bacchi conversa com todas as mulheres sobre temas importantes do universo feminino: em dez capítulos, atravessa questões como empoderamento, ego, vaidade, insegurança, rejeição e julgamento. Ela trabalha esses aspectos para ajudar as leitoras a viverem com mais plenitude a partir da perseverança e da confiança. Com passagens bíblicas e atividades interativas, estimula a refletir sobre a vida.
8. Ser para ter
A pedagoga e terapeuta Aline Dalcin sugere 12 passos para uma vida plena, que atravessa as esferas mental, emocional, espiritual e energética. Ao propor uma jornada de autoconhecimento, a autora conduz as pessoas por um profundo processo de reflexão com o objetivo de auxiliá-los a despertar as próprias potencialidades. A obra é construída com base nas experiências pessoais da escritora, que, depois de muitos anos dedicando-se a ser mãe e dona de casa, percebeu como poderia ajudar os outros em busca da plenitude.
9. Mãe liberté
Em uma sociedade desigual, cruel e "corrupta de alma", como Simone Maryam define, o amor aos outros e a si podem ser o primeiro passo para transformar o mundo. A partir desta ideia, o livro Mãe liberté é ambientado em um dos períodos mais violentos da história brasileira para mostrar como as maldades humanas são aprisionadoras sociais e de individualidade. Mas não só: a obra também apresenta a possibilidade de vidas com dignidade e liberdade quando se tem amor.
Por Genielli Rodrigues
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