Nesta sexta-feira (1º/3), a família do apresentador Fausto Silva, popularmente conhecido como Faustão, utilizou o perfil oficial do comunicador, o "Faustão do Meu Coração", para explicar o motivo dele ter tido prioridade na fila de transplante renal.
Assim como no primeiro transplante ao qual foi submetido, de coração, no ano passado, Faustão foi alvo de uma chuva de críticas nas redes sociais, que o acusaram de ter preferência no Sistema Único de Saúde (SUS) por ser rico e famoso.
O post da família vai de encontro às alegações, explicando que a precedência tem base em uma portaria do governo paulista, com destaque para o fato de que "a prioridade se deu por conta de transplante prévio de órgão sólido".
Os critérios de priorização, segundo a Central de Transplantes, foram estritamente seguidos, em conformidade com a Resolução Estadual SS 06 de 2019. Estes critérios incluem a impossibilidade total de acesso à diálise, histórico de pós-transplante de outro órgão e pós-doação renal.
O processo do transplante renal de Faustão teve início em 6 de fevereiro, quando o apresentador ingressou na lista de espera para um transplante de rim, ocupando a 13ª posição.
- Faustão fez transplante de rim, confirma hospital
- Faustão: por que foram necessários dois transplantes? Especialista explica
- Faustão é internado e pode precisar de novo transplante
O comunicador, que já havia passado por um transplante de coração em 2023, foi submetido ao procedimento de transplante renal na manhã da última segunda-feira (26/2). As informações foram oficialmente confirmadas pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria Estadual de Saúde.
Após a intervenção bem-sucedida, Fausto deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no dia seguinte ao procedimento, conforme relatado inicialmente pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. O apresentador expressou sua gratidão e otimismo ao mencionar que, comparativamente ao transplante cardíaco anterior, o procedimento renal foi "mais tranquilo".
A internação de Faustão ocorreu no domingo (25/2), após o agravamento de uma doença renal crônica. O Hospital Albert Einstein foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo para avaliar a compatibilidade do órgão doado, resultando na decisão de realizar o transplante.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br