Música

Iphan declara choro como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil

Registro do gênero musical que surgiu por volta de 1870 no Rio de Janeiro fica inscrito no Livro das Formas de Expressão. A inscrição foi sugerida pelo Clube do Choro de Brasília

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou, nesta quinta-feira (29/2), o Choro como Patrimônio Cultural Imaterial. A decisão foi comunicada na 103ª reunião ordinária do Conselho Consultivo, órgão colegiado de decisão máxima do Iphan. Os membros aprovaram o registro da manifestação cultural no Livro das Formas de Expressão. A aprovação foi por unanimidade entre os 22 conselheiros.

O pedido de reconhecimento foi apresentado pelo Clube do Choro de Brasília, pelo Instituto Casa do Choro do Rio de Janeiro, pelo Clube do Choro de Santos e por chorões e choronas de vários cantos do país por meio de abaixo-assinados de anuência e demandas diretas em superintendências do Iphan.

O presidente do Iphan e do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, Leandro Grass, destacou que o registro é de extrema importância para o choro, presente em todos os estados brasileiros. “Passa a ser objeto da Política do Patrimônio Cultural brasileiro. Nosso compromisso agora é torná-lo ainda mais conhecido e amado, para que possa também ser um instrumento de Educação Patrimonial”, destacou Leandro.

O ritmo musical surgiu por volta dos anos de 1870 no Rio de Janeiro, quando Joaquim Callado lançou a música Flor Amorosa na cidade carioca. Nos anos seguintes, grandes nomes da música ganharam destaque no gênero musical, como Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha, que se consagraram no gênero.

Choro em Brasília

Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Clube de Choro de Brasília é uma associação voltada à promoção e difusão deste gênero musical. Localizado no Eixo Monumental, ao lado do Planetário de Brasília e do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, foi inaugurado em 2012.

 

 

 

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