O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou, nesta quinta-feira (29/2), o Choro como Patrimônio Cultural Imaterial. A decisão foi comunicada na 103ª reunião ordinária do Conselho Consultivo, órgão colegiado de decisão máxima do Iphan. Os membros aprovaram o registro da manifestação cultural no Livro das Formas de Expressão. A aprovação foi por unanimidade entre os 22 conselheiros.
O pedido de reconhecimento foi apresentado pelo Clube do Choro de Brasília, pelo Instituto Casa do Choro do Rio de Janeiro, pelo Clube do Choro de Santos e por chorões e choronas de vários cantos do país por meio de abaixo-assinados de anuência e demandas diretas em superintendências do Iphan.
O presidente do Iphan e do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, Leandro Grass, destacou que o registro é de extrema importância para o choro, presente em todos os estados brasileiros. “Passa a ser objeto da Política do Patrimônio Cultural brasileiro. Nosso compromisso agora é torná-lo ainda mais conhecido e amado, para que possa também ser um instrumento de Educação Patrimonial”, destacou Leandro.
O ritmo musical surgiu por volta dos anos de 1870 no Rio de Janeiro, quando Joaquim Callado lançou a música Flor Amorosa na cidade carioca. Nos anos seguintes, grandes nomes da música ganharam destaque no gênero musical, como Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha, que se consagraram no gênero.
Choro em Brasília
Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Clube de Choro de Brasília é uma associação voltada à promoção e difusão deste gênero musical. Localizado no Eixo Monumental, ao lado do Planetário de Brasília e do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, foi inaugurado em 2012.
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