Música

Rod Stewart vende catálogo musical por cerca de US$ 100 milhões

Os catálogos de música atraem investidores por serem considerados ativos com valor a longo prazo na era do streaming. Os proprietários dos direitos editoriais de uma música recebem dinheiro da reprodução e transmissão por rádio, da venda de álbuns e de seu uso em publicidade ou filmes

Segundo o WSJ, o Iconic de Azoff arrecadou mais de US$ 1 bilhão (R$ 4,98 bilhões) em nova capitalização para aquisições desse tipo -  (crédito: Reprodução/Ivan Apfel / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
Segundo o WSJ, o Iconic de Azoff arrecadou mais de US$ 1 bilhão (R$ 4,98 bilhões) em nova capitalização para aquisições desse tipo - (crédito: Reprodução/Ivan Apfel / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

O cantor e compositor britânico Rod Stewart, famoso por sucessos como Maggie May, é o membro mais recente do clube de artistas que venderam os direitos de suas músicas, informou na quinta-feira (15/2) o The Wall Street Journal (WSJ).

O jornal publicou que o Iconic Artist Group de Irving Azoff adquiriu os direitos de Stewart sobre seu catálogo musical, gravações e imagem por uma quantia próxima a US$ 100 milhões (R$ 497 milhões).

A notícia vem menos de uma semana depois de a Sony fechar um acordo no qual adquiriu metade do catálogo musical e das gravações de Michael Jackson.

Poucos detalhes são conhecidos sobre a transação do catálogo do Rei do Pop, mas segundo a Billboard e o The New York Times, trata-se da maior valoração de ativos para um único músico.

O Times, citando fontes a par do acordo, disse que os ativos de Jackson estariam avaliados em US$ 1,2 bilhão (R$ 5,96 bilhões). Com isso, a Billboard calcula que a Sony tenha pago pelo menos US$ 600 milhões (R$ 2,98 bilhões).

Nos últimos anos, os direitos sobre as músicas têm se tornado um mercado atraente após uma série de artistas terem se beneficiado com a venda de seus catálogos, como Bob Dylan, Bruce Springsteen, Stevie Nicks e Neil Young.

Os acordos de Jackson e Stewart dão pistas de que o mercado de aquisição de catálogos está florescendo novamente após um período de arrefecimento.

Segundo o WSJ, o Iconic de Azoff arrecadou mais de US$ 1 bilhão (R$ 4,98 bilhões) em nova capitalização para aquisições desse tipo.

Os catálogos de música atraem investidores por serem considerados ativos com valor a longo prazo na era do streaming.

Os proprietários dos direitos editoriais de uma música recebem dinheiro da reprodução e transmissão por rádio, da venda de álbuns e de seu uso em publicidade ou filmes. Os direitos de gravação entregam a propriedade sobre a reprodução e distribuição.

mdo/md/ag/atm/am

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postado em 16/02/2024 19:14 / atualizado em 16/02/2024 19:14