Rio de Janeiro

Deolane nega ato ilícito e diz ter achado que colar era homenagem à Maré

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, investiga suposta ligação da influencer com chefe do Tráfico do Complexo da Maré, conhecido como TH, que seria dono de colar usado por ela em baile funk

Deolane Bezerra e TH -  (crédito: Reprodução Instagram)
Deolane Bezerra e TH - (crédito: Reprodução Instagram)

A influencer e advogada Deolane Bezerra está sendo investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, sobre possível ligação com tráfico, após usar em baile funk um colar que seria do chefe do tráfico do Complexo da Maré, também conhecido como Mano Tcheco (TH), na comunidade da Zona Norte do Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (15/2), Deolane se pronunciou em anúncio publicado pela assessoria e também pelas redes sociais, de que não cometeu nenhum ato ilícito.

"A artista esclarece que compareceu sim em evento público na comunidade da Maré, na qual foi muito bem recebida por todos, sendo que, na ocasião fez fotos com diversos fãs e inclusive postou fotos com um colar, que estava circulando entre diversas pessoas da festa, o qual ela acreditou no momento ser um colar em homenagem aquela comunidade". “Aproveitamos a oportunidade, para reiterar publicamente, que a Artista, não cometeu qualquer ato ilícito, bem como, está a disposição da justiça para prestar todos esclarecimentos acerca dos fatos”, diz trecho do texto divulgado pela assessoria jurídica de Deolane e assinado pela advogada Adélia de Jesus Soares.

Em vídeo no Instagram, Deolane explica o motivo de ter usado o colar no baile funk. "Fui no Complexo da Maré ontem, estava lá no baile da Disney. Fui bem recebida, não gastei um real. Tirei foto com geral, com cordão, sem cordão, botaram o cordão em mim, tiraram, e pocas, eu sou isso. Eu vim da favela e eu vou continuar indo. Sabe por quê? Tem pessoas lá que nunca vão poder me ver se eu não for até elas. E eu vou mesmo, sou artista”, disse a advogada.

As imagens de Deolane usando o cordão, inclusive em entrevista, foram obtidas pela Delegacia de Repressão e Entorpecentes (DRE), que tem um inquérito aberto para apurar a quadrilha do Terceiro Comando Puro (TCP), que controla as “bocas de fumo” da região.

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postado em 15/02/2024 19:57
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