Uma mulher nascida na Ucrânia recentemente consagrada Miss Japão renunciou ao título após um caso com um médico casado se tornar público.
A vitória de Karolina Shiino foi polêmica e alguns setores da direita questionaram que uma pessoa nascida no exterior, embora residente no Japão desde os cinco anos, ganhasse o concurso.
O escândalo atingiu sua vida privada depois que a revista semanal Shukan Bunshun revelar essa relação.
Se este romance já desvia os altos padrões morais exigidos às participantes destes concursos, é ainda mais condenado no Japão, onde as celebridades que têm casos extraconjugais costumam ser rejeitados por seus seguidores e contatos de trabalho.
A Associação Miss Japão disse que havia aceitado a solicitação de Shiino para devolver a coroa por "motivos pessoais" e que o título deste ano ficaria vago.
"Não poderia dizer a verdade pelo caos e medo(...) Peço desculpas aos que confiaram em mim e me apoiaram", publicou a mulher de 26 anos em sua conta no Instagram.
"Enfrento a situação com muita seriedade e renuncio ao título de Miss Japão", expressou a modelo caucasiana.
O concurso Miss Japão foi celebrado pela primeira vez em 1950 e premia "a beleza do estilo japonês" que, segundo explicam seus organizadores, consiste em "beleza interior, beleza da aparência e beleza nas ações".
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