Durante participação no podcast Diaz On, da Carla Diaz, a atriz Deborah Secco, de 44 anos, revelou detalhes sobre carreira, críticas e sobre o casamento com Hugo Moura, de 33 anos. O casal estão juntos desde 2015 e são pais de Maria Flor, de 8 anos.
Durante a conversa, Deborah diz ser caseira e a forma como lida com críticas. “Então, a crítica, ela não é sobre mim, ela é sobre uma Deborah tão diferente de mim, e não me atinge, porque a pessoa que me critica está criticando alguém que não existe, mas está bem longe de existir. É uma crítica que fala muito mais sobre quem faz do que sobre mim, porque é uma crítica sobre o que você cria”.
“Eu não sou vulgar, às vezes eu falo umas coisas sem pensar. A minha opinião sobre liberdade feminina ainda é como um choque para uma sociedade machista, quando eu falo de relações abertas, sobre monogamia, sobre liberdade sexual, sobre prazer. Eu olho para o mundo com um olhar que tenta enxergar uma verdade não hipócrita, tento enxergar as pessoas de verdade, as relações de verdade”, relata.
A atriz ainda fala sobre monogamia. “Eu acho difícil homens monogâmicos a longo prazo, acho difícil pessoas monogâmicas a longo prazo. Se você pensa 50 anos juntos de verdade, eu acho quase impossível. Eu acho que o homem é criado para não ser monogâmico, a sociedade criou o homem para ser garanhão, para ser o gostosão. Talvez, eles até querem ser, mas eles foram criados para não ser”, comentou.
Deborah, contudo, diz sobre combinados e relação com o marido. “Eu não vou mais ser a corna idiota, eu não quero esse lugar para mim. Eu sou casada com um cara que eu mais amo, meu melhor amigo, pai da minha filha, meu parceiro, o cara que sabe tudo sobre mim, o meu pior e o meu melhor. Eu não posso mentir para esse cara, ele não pode mentir para mim, eu tenho que saber tudo dele e ele tem que saber tudo de mim, temos que ser honesto”.
“Então a gente tem que aceitar que vivemos em uma sociedade que é difícil demais, que pessoas interessantes vão surgir a cada momento, que eu vou cruzar com alguém interessante e que eu vou chegar em casa e a gente vai conversar sobre isso ou não também como escolha. Mas a gente vai saber que vivemos isso. Talvez a gente não converse caso a caso, talvez a gente precise refazer combinados ao longo da vida. A minha relação é combinada diariamente. Talvez em um momento em que a gente esteja frágil seja melhor fechar a relação, porque a gente pode se perder. Talvez em um momento em que a gente esteja forte, a gente pode se divertir e o sexo ser um sexo casual que não interfira no que a gente sente um pelo outro. O que eu não quero é que ele minta para mim”, conclui.
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