Na segunda-feira (22/1), Dylan Jadeja e Marc Merril, CEOs da Riot Games, empresa responsável por Valorant e League of Legends, fizeram um pronunciamento anunciando uma reforma no quadro de funcionários ao redor do mundo, com isso seriam desligados da empresa 11% dos funcionários, o que contabilizam 530 demissões ao todo.
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“Durante a maior parte da nossa história, conseguimos evitar dias como este, mas essa decisão é crucial para o futuro da Riot. Isso não está sendo feito para apaziguar os acionistas ou para atingir um número de lucros trimestrais, é uma necessidade", disse.
"Nos últimos anos, à medida que o número de funcionários da Riot mais que dobrou, ampliamos nossos esforços por cada vez mais projetos sem estarmos preparados o suficiente para decidir o que os jogadores mais precisavam”, acrescentou a empresa no comunicado.
As reações da comunidade foram diversas, principalmente porque a maior justificativa para o corte de pessoal seria o foco “no que é realmente necessário”, já que a empresa declara que o crescimento de custos da Riot não se igualaram ao retorno esperado.
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O escritório da empresa em São Paulo também foi afetado pela demissão em massa, segundo apuração do GE, os demitidos são o líder de operações competitivas, Mauricio de Lima; a gerente de marca Vitória Lopes, conhecida como "Monja"; o gerente de influenciadores Thiago Domingues; e o analista de inteligência de mercado Thiago Tobal.
A nota esclarece que grande parte dos funcionários desligados não faziam parte dos times de desenvolvimento e que seu foco a partir de agora será voltado para League of Legends, Valorant, Teamfight Tactics e Wild Rift.
Fim do Riot Forge
No mesmo texto a empresa notifica o fim do projeto Riot Forge, que englobava outros estúdios que desenvolviam diferentes gêneros de jogos utilizando os personagens de League of Legends, até o momento existem projetos anunciados que não foram lançados pelo selo.
“Estamos encerrando o desenvolvimento de novos jogos da Riot Forge após o lançamento de Bandle Tale: A League of Legends Story. A Forge foi um experimento para ver o que aconteceria quando os Rioters fizessem parceria com seus desenvolvedores independentes favoritos e os soltassem em Runeterra com seus pontos de vista, estilos e conhecimentos únicos. Em seis títulos que abrangem diferentes gêneros de jogos, regiões e personagens, foi inspirador ver o que esses desenvolvedores criaram em parceria com a equipe Forge”, declararam na nota.
Além disso, o time de desenvolvimento de Legends of Runaterra foi reduzido, a empresa declarou que o jogo já tinha dificuldades de alcançar as expectativas, custando mais do que gerava.
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