MUNDO DOS GAMES

Baldur’s Gate 3 não vai estar em nenhum serviço de assinatura, afirma CEO

Em resposta ao novo modelo de negócios da Ubisoft, o CEO da Larian Studios disse não vai participar de nenhum serviço de streaming

O CEO da Larian Studios falou, nesta quarta-feira (17/1) no X (antigo Twitter), sobre a possibilidade do premiado Baldur’s Gate 3 estar presente em alguma biblioteca de jogos por assinatura. De acordo com ele, nenhum jogo da Larian integrará esses serviços.

A manifestação de Swen Vincke vem após declarações recentes da Ubisoft sobre jogos por assinatura, nas quais o diretor da divisão expressou que "os jogadores precisam se acostumar a não serem donos dos jogos".

Na declaração, Swen opina sobre esse modelo de negócio. “Independentemente do futuro dos jogos, o conteúdo sempre será rei. Mas será muito mais difícil conseguir bom conteúdo se a assinatura se tornar o modelo dominante e um grupo seleto decidir o que vai ou não para o mercado. Direto do desenvolvedor para os jogadores é o caminho”, diz.

Ao longo da fala feita na rede social, o CEO da Larian expressou sua preocupação com os serviços por assinatura dos jogos, mas ressaltou que não quer que eles desapareçam, apenas que não sejam os únicos no mercado.

“Não há nada de errado com isso, mas não pode se tornar um monopólio de serviços de assinatura. Já dependemos de um grupo seleto de plataformas de distribuição digital e a descoberta é brutal. Se todas essas plataformas mudarem para assinatura, isso se tornará selvagem.”

Por último, fechou sua declaração dizendo que nenhum jogo da Larian Studios estará presente nestes serviços. “Você não encontrará nossos jogos em um serviço de assinatura, mesmo que eu respeite que, para muitos desenvolvedores, isso representa uma oportunidade de fazer seus jogos. Eu não tenho problema com isso. Só quero ter certeza de que o outro ecossistema não morra, porque é valioso”, pontuou.

Enquanto parece hábito a convivência com streaming de séries e filmes, a polêmica permanece em cima do serviço de streaming para jogos e essa batalha entre desenvolvedores, produtoras e estúdios não vai terminar tão cedo.

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