A plataforma de streaming Paramount+ disponibilizou na sexta-feira (5/1) a série documental Os agentes da transformação, que acompanha uma equipe de cineastas que viaja pelo mundo para registrar o trabalho de vários ativistas notáveis e o impacto em suas respectivas comunidades. O seriado foi produzido como parte de uma iniciativa global da Paramount+, Content for Change, que visa combater o racismo, o preconceito, os estereótipos e o ódio dentro e fora das telas.
Durante oito episódios, a série retrata diversos agentes da transformação no Reino Unido, Estados Unidos, Gana, Dinamarca e Lituânia, e acompanha essas figuras comunitárias durante duas semanas para inspirar, expandir e compreender suas situações.
O documentário explora questões atuais como a saúde mental, os direitos LGBTQIA+ nos Estados Unidos, a crise do custo de vida no Reino Unido, a ligação entre o racismo sistêmico e a mortalidade materna, a imigração e o meio-ambiente, em particular o acesso à água potável e a sobrepesca.
Conheça os agentes de transformação
Seán Binder passou 106 dias numa prisão grega por resgatar refugiados afogados ao largo da costa e passou o tempo à espera do veredito do julgamento lutando pelas comunidades sub-representadas, migrantes e requerentes de asilo. Este agente de transformação contribui com a mudança por meio de vasta experiência em sistemas judiciais internacionais, bem como especializações em direitos humanos e relações internacionais.
Flávia Broffoni é ativista, cientista política e cofundadora da Extinction Rebellion na Argentina. Ela tem mais de 20 anos de experiência na defesa de mudanças nas políticas ambientais e é uma porta-voz preponderante contra as empresas mineradoras e grandes investidores interessados nas comunidades rurais marginalizadas na América Latina. O seu trabalho como agente de transformação procura envolver os habitantes das cidades na luta contra a crise climática e defender aqueles que estão na linha da frente desde o início.
Trinice McNally é conhecida nos Estados Unidos pelos esforços em torno de campus universitários equitativos e inclusivos que promovem o crescimento de estudantes historicamente marginalizados. Ela é uma feminista negra, queer, migrante e sobrevivente comprometida com a libertação de povos oprimidos por meio de um vasto trabalho.
A jornada médica e de transformação de Waheed Arian, nascido no Afeganistão, começou em campos de refugiados. Contrabandeado para o Reino Unido quando tinha 15 anos, continuou os estudos na esperança de fazer a diferença até ser aceito na Universidade de Cambridge. Com uma paixão inata pela redução das desigualdades nos cuidados de saúde físicos e mentais, o Waheed é agora um importante médico de urgência no sistema de saúde público da Inglaterra e fundador de uma instituição de caridade global de telemedicina.
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