A sequência de Doom, jogo de tiro clássico da Bethesda, completa 30 anos em 2024. Além de inspirar muitas gerações de jogos, virou um desafio do universo do game encontrar lugares inusitados para rodar o FPS. Dessa vez, a estudante de biotecnologia Lauren Ramlan conseguiu fazer bactérias rodarem o jogo.
Lauren “Ren” Ramlan é estudante de doutorado em biotecnologia no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e conseguiu fazer com que as bactérias E.coli (Escherichia coli) que vivem dentro do intestino funcionassem como uma tela, já que ao receberem uma proteína fluorescente a bactéria gera uma emissão de luz. Quando colocados numa placa, as bactérias se tornam praticamente um display de 32X48 com pixels de 1-bit, uma imagem bem distorcida perto dos 16-bits de Doom.
Confira o processo detalhado pela estudante:
Ramlan conseguiu reproduzir os frames iniciais de Doom nesta resolução, porém, o processo para as E.coli gerarem luz leva aproximadamente 70 minutos e para voltarem ao seu estado normal, para o próximo frame, leva mais de oito horas.
A estudante ainda calculou quanto tempo levaria para finalizar o jogo nessa “plataforma”. Doom, através dos quadros reproduzidos pelas bactérias, demoraria 599 anos, para terminá-lo nesse método. O jogo normal pode ser finalizado em até cinco horas, em plataformas mais apropriadas.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br